Brasil deve ter novo Golf perua antes do novo Golf hatch
A Volkswagen apresenta no Salão de Genebra mais alguns membros da família do Golf 7, que acaba de ser eleito o carro do ano mundial por jornalistas aqui mesmo na Suíça -- além de ter sido o modelo mais vendido em toda a Europa em 2012. O filho rebelde é o Golf GTI, que já havia sido mostrado no ano passado como conceito e agora tem sua versão definitiva exposta ao grande público no salão.
Já a mamãe acolhedora é a station wagon Golf Variant, conhecida no Brasil como Jetta Variant devido ao intercâmbio de nomes entre Jetta, Golf e Bora em determinados mercados (como o México, onde também é fabricada).
GOLF GTI, PARA VARIAR, É ESTRELA
A nova geração do icônico Golf GTI é a grande atração no estande da Volkswagen em Genebra. Volta e meia, os alto-falantes tocam "My way", de Frank Sinatra, e uma versão de "Wouldn't it be nice", dos Beach Boys, para banhar o modelo numa aura ao mesmo tempo cool e clássica.
A perua tem a dianteira alinhada à do Golf 7, e sua eventual chegada ao Brasil (via importação) terá o mesmo efeito que a do modelo anterior: o consumidor brasileiro vai ter seu primeiro contato com a frente do novo Golf não onde seria óbvio, ou seja, no próprio Golf, e sim em um derivado dele. A atual Jetta Variant vendida no Brasil tem a frente do Golf 6, e a anterior, do Golf 5 -- nenhum deles chegou ao país.
A razão é simples: a Volkswagen pode importar para o Brasil um modelo de baixa intensidade nas vendas, como é o caso da Jetta Variant, que em 2012 inteiro emplacou 1.197 unidades que fechou fevereiro último com apenas 73, segundo dados da Fenabrave. Seu preço final "pode" ser mais alto, especialmente se for escolhida uma versão bem completa; a participação nas cotas de importação é pequena -- e, no limite, devido às vendas limitadas, a origem do carro pode ser até a Europa, em vez do México.
Já o Golf dois-volumes é sempre um candidato a liderar o segmento de hatches médios, algo bastante possível quando uma nova geração do modelo chegar ao Brasil. Isso significa vender pelo menos 3.500 unidades por mês. Precisa, portanto, ser fabricado localmente, ou então buscado no México como prioridade na cota de importações. A ver a solução a ser encontrada pela Volks, mas é pouco provável que ela venha antes de 2014.
RECHEIO
A nova Jetta Variant, que usa a plataforma modular MQB lançada pelo Golf, traz um pacotão de equipamentos, entre os quais destacam-se os de segurança e eficiência energética, como o Stop/Start e função de regeneração da bateria. Há também um sistema que reduz automaticamente a velocidade após uma colisão, mais sete airbags, programa eletrônico de estabilidade (ESC) e bloqueio eletrônico cruzado do diferencial (XDS).
O PreCrash, equipamento inspirado em tecnologias de marcas premium (especialmente Mercedes-Benz), detecta uma situação de potencial acidente e atua para minorar os efeitos da batida, tensionando os cintos de segurança dianteiros e fechando as janelas laterais, entre outras medidas. Mas é item opcional, bem como o controle de distância em relação ao veículo à frente e o Park Assist.
Como no caso do Golf 7, a gama de motores da Jetta Variant é inédita no Brasil e acompanha a mudança de plataforma. São as famílias EA211 (gasolina) e EA288 (diesel), a primeira com opções de 85 cv, 105 cv, 122 cv e 140 cv; e a segunda com três, de 105 cv, 110 cv e 150 cv. Todos os propulsores são turbocomprimidos (TSI, com injeção estratificada de gasolina, e TDI). Um dos câmbios oferecidos é o automatizado de dupla embreagem DSG, de seis velocidades.
As vendas do Golf Variant (ou Jetta Variant) na Europa começam em agosto. Não há data certa para chegar ao Brasil. Não foram anunciados valores. O modelo ora oferecido no país parte de R$ 88.590. O motor é um 2,5 litros de 170 cavalos, de cinco cilindros, acoplado a câmbio Tiptronic de seis marchas.
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