Brasil volta a ter um carro zero abaixo de R$ 20 mil
A fabricante chinesa Chery anunciou nesta quarta-feira (4) a venda de 600 unidades do subcompacto QQ por R$ 19.990. É o primeiro modelo zero-KM a ser vendido abaixo de R$ 20 mil nos últimos dez anos no Brasil, segundo diz a própria marca. UOL Carros não registra um veículo novo de quatro rodas por esse valor pelo menos desde 2007.
Algumas concessionárias Chery de São Paulo ouvidas por UOL Carros após o anúncio afirmaram que o valor não inclui o frete de R$ 1.000. A assessoria da marca, porém, reiterou que R$ 19.990 é o preço final do carro. O desconto em relação à Tabela Fipe de agosto, que traz o QQ a R$ 24.111, chega a R$ 4.121.
Com essa oferta, o QQ passa a ser o carro mais barato à venda no Brasil (ainda que temporariamente).
O pequenino QQ (3,55 metros de comprimento, com 2,34 m de entre-eixos) tem como apelo de vendas o bom pacote de equipamentos, que inclui airbags frontais, freios ABS, direção hidráulica e ar-condicionado. Outros itens, que às vezes faltam em carros de entrada de mais de R$ 25 mil, mas que estão no QQ, são painel digital, luzes de neblina dianteiras e traseiras, vidros, travas e retrovisores elétricos e sistema de som com rádio, toca-CDs e MP3 e entrada USB.
O motor do QQ é um 1,1 litro, a gasolina, quatro-cilindros, capaz de entregar 68 cavalos de potência. O peso do carrinho quando vazio, mas pronto para andar, é de 890 kg. As rodas são de 13 polegadas, possivelmente as menores entre os modelos de passeio vendidos no Brasil. A velocidade máxima é de 130 km/h -- outro recorde (para baixo) do QQ.
O modelo vendido no Brasil já está velho em relação à China: em abril passado, experimentamos a nova geração do QQ, a ser produzida em Jacareí a partir de 2014 -- a mesma futura fábrica da Chery vai fazer o novo Celer, hatch e sedã. Na ocasião, já se cogitava a venda do carrinho no Brasil a preço abaixo de R$ 20 mil (é o que diz o título da reportagem de UOL Carros, diga-se).
A Chery encerrou o primeiro semestre de 2013 na 20ª posição do ranking de montadoras no Brasil, com 3.237 carros emplacados (1.108 deles são QQs) e participação de 0,16%. A também chinesa JAC tem participação três vezes maior, na 14ª posição. Ambas foram prejudicadas pela elevação do IPI e pela imposição de cotas de importação; como resposta, ambas erguem fábricas no país.
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