Fiat 500 fica furioso até setembro com 162 cv da versão Abarth

Apesar de ter definido recentemente a incorporação total da Chrysler, a italiana Fiat resolveu ficar "piano" e contar apenas com uma discreta ala dentro do estande da Chrysler no Salão de Detroit. A área serviu mais como ambientação, mas isso não implica na ausência de novidades: já lançado nos Estados Unidos, o foguetinho de bolso Fiat 500 Abarth está com passaporte carimbado para o Brasil.

Trocando o escudo da Fiat pelo emblema vermelho e amarelo do escorpião da Abarth, o pequeno 500 salta dos pacatos 107 cavalos e 13,8 kgfm de torque (com etanol) das versões com motor MultiAir 1.4 Flex (atualmente, o mais forte vendido no Brasil) para 162 cv e 23,45 kgfm com o 1.4 turbinado a gasolina.

Este pequeno enfurecimento do 500, aliás, é outro fruto da aliança com a Chrysler, dona da fábrica de Toluca (México) onde a Fiat produz toda a linha e de onde o modelo é importado para o Brasil. Antes, quando era produzido apenas na Polônia, o 500 Abarth ia a máximo 135 cv com o mesmo motor.

Com preço ainda indefinido, espera-se a chegada do carrinho temperamental para setembro com suspensões, freios e ronco do motor revistos, assim como diferente acerto da eletrônica, que passa a colaborar para uma tocada muito mais divertida.

Uma prova disso é o controle de transferência de torque (TTC), que faz uma espécie de "contra-ataque" à operação normal dos freios antitravamento (ABS) e, sobretudo, do sistema de estabilidade para deixar o carro mais arisco. Sete airbags tentam aliviar as coisas na cabine, se algo errado ocorrer.  O pacote ainda traz adesivos, rodas especiais (por aqui, de 15 polegadas, com o aro de 16 sendo opcional) e bancos esportivos com revestimento misto de couro e tecido.