Geely GC2, o "Pandinha", vira estrela inesperada no Salão de São Paulo
O simpático compacto GC2, da chinesa Geely, apelidado carinhosamente pela própria marca de "Pandinha" e que traz motor 1.0 de três cilindros e 68 cv por R$ 29,9 mil, atraiu muitos curiosos durante o primeiro fim de semana (1 e 2) do Salão do Automóvel de São Paulo. Visitantes de diferentes idades rodeavam o hatch, entravam na cabine, checavam a qualidade do acabamento. Alguns, num primeiro momento, olhavam com desconfiança para o carrinho: "Um chinês montado no Uruguai?", questionava um. "Olha um novo xing-ling", ironizava outro.
Mas, no geral, as opiniões eram positivas em relação ao modelo oriental -- que, de fato, tem um desenho que lembra um urso panda (animal típico da China), dos faróis redondos às lanternas traseiras, que se parecem com pegadas do bicho.
"Achei um carro legal, com design diferente e bem equipado. Também gostei do acabamento. Pelo preço, parece que 'atende' bem", disse o empresário Messias do Carmo, 46 anos, que veio de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, para visitar o Salão. "Estou em busca de um carro nessa faixa de preço para minha filha de 21 anos", completou.
A impressão positiva foi compartilhada pelos irmãos Patrick e Caco Santiago, 24 e 35 anos, que analisavam em detalhes o GC2 na companhia do pai, o aposentado Milton Santiago, 64. "O acabamento é muito melhor que o de outros modelos chineses, com bons encaixes, detalhes cromados e imitando fibra de carbono. O estilo também chama a atenção, com lanternas fumê", elogiou Patrick.
Em 2015 a Geely lança o GX2, versão aventureira do GC2, com suspensão elevada e motor 1.5 a gasolina de 102 cv. O primeiro modelo lançado pela Geely no Brasil foi o sedã médio EC7, em janeiro; as vendas do GC2 começaram em agosto. A Geely é a marca chinesa mais recente a se instalar no Brasil, pelas mãos de José Luiz Gandini, chefão da Kia local. Seus carros são montados no Uruguai, país integrantes do Mercosul. Saiba mais sobre os planos da marca aqui.
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