Seis carros do Salão de Buenos Aires que Brasil não verá tão cedo
Embora sejam dois países vizinhos, que promovem boa troca de modelos via exportação e, portanto, possuem frota de veículos relativamente parecida, Brasil e Argentina têm suas particularidades no setor automotivo.
Com malha rodoviária mais bem resolvida e maior facilidade para importar carros da Europa do que nosso país (especialmente os de porte e motorização menores), os portenhos muitas vezes têm acesso a carros que o consumidor brasileiro vai demorar muito mais tempo para ver nas concessionárias -- ou, em alguns casos, que jamais andarão em nossas ruas.
No Salão de Buenos Aires 2015 é possível perceber essas diferenças de maneira mais nítida. UOL Carros mostra abaixo seis veículos que deram as caras no evento e seria opções interessantes para o nosso mercado, mas que, por diversas razões, não têm chance de vir ao Brasil em curto prazo.
Chevrolet Captiva 2.2 Turbodiesel
Além de ter visual diferente do Captiva vendido por aqui, vindo do México, o SUV médio argentino possui versão movida a motor 2.2 HDI turbodiesel, com injeção direta, 184 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. A tração é integral. Trata-se de uma opção que deixa o utilitário-esporte mais valente e com ótima autonomia, porém pouco atrativa para o Brasil, dadas as condições de escassez do diesel.
Fiat 500X
Já cotado para nosso país (e cuja vinda continua a ser sistematicamente negada pela divisão local da fabricante), o Fiat 500X ainda não está confirmado para a Argentina. Lá, porém, o crossover já se encontra em fase de estudos, e pode fazer companhia ao primo 500L -- outra opção descartada para o portfólio brasileiro. A gama de motores é diversa: inclui opções aspiradas e turbo a gasolina ou diesel, entre 110 e 182 cv. Os câmbios são de cinco, seis (manuais ou automáticos) e nove marchas (só automático).
Nissan Note
O monovolume chegou a ser fortemente cotado para substituir o Livina em nosso país, com produção na fábrica de Resende (RJ). A apresentação do conceito de SUV compacto Kicks, contudo, melou todas as especulações. A Nissan da América Latina afirma que ainda pensa em trazê-lo, mas a decisão não deve ser tomada tão cedo. Na Argentina, o Note usa propulsor 1.6 aspirado de 110 cv, dividido em versões com transmissão manual de cinco marchas ou CVT (continuamente variável).
Peugeot 508
De volta ao mercado argentino, sedã grande cairia bem no atual plano de reposicionamento da marca francesa para o Brasil: oferece bom pacote de equipamentos e tem status "premium". Além disso, usa plataforma bem mais moderna que a do 408, a ponto de ser mais leve do que este último, mesmo com porte maior (são 1.410 contra 1.494 kg). Versão básica usará o já conhecido 1.6 THP de 165 cv (gasolina).
Renault Fluence GT 2
Visual esportivo preparado pela Renault Sport, motor turbo de dois litros e 190 cv, câmbio manual de seis marchas, faróis de xenônio, seis airbags, controles de establidade e tração, teto solar, direção elétrica progressiva... Como seria legal ver de volta a Renault Fluence GT por aqui, agora remodelado. Entretanto, ao Brasil será destinada somente o esportivado GT Line, que, apesar dos penduricalhos esportivos, usará o mesmo 2.0 aspirado do Fluence "civil" (143 cv), acoplado a transmissão CVT.
Toyota Yaris
Outro modelo ainda não confirmado, mas que tem boas chances de ser importado à Argentina, provavelmente usando a mesma configuração do Yaris destinado ao Chile: trem-de-força com unidade 1.5 de 107 cv e opções de câmbio manual ou automático. Para o Brasil, restrição de cotas e alta tributação para produtos importados impedem a Toyota local de trazer o compacto a um preço que não beire à indecência.
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