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UOL Carros anda com o DeLorean de "De Volta para o Futuro"; assista

André Deliberato

Do UOL, em São Paulo (SP)

21/10/2015 08h00

O momento mais esperado pelos fãs da trilogia "De Volta para o Futuro" finalmente chegou. Na tarde desta quarta-feira (21), às 16h29 ("4:29 PM", na história), Marty McFly (personagem de Michael J. Fox) completa sua viagem no tempo e chega a 2015 vindo do passado, mais precisamente de 1985, a bordo do DMC DeLorean convertido em máquina do tempo.

Infelizmente, para a decepção de McFly e fãs, o 2015 real é muito diferente: não existem carros voadores movidos a lixo, sapatos auto-amarráveis ou garçons-robôs. Viagem no tempo segue sendo ficção, também. Em contrapartida, em muitos aspectos, nossa realidade atual imitou ou ultrapassou aquilo pensado pelo cineasta, garantem especialistas. Quer um exemplo? Celulares, hoje, fazem sozinhos muito mais que os aparelhos da casa futurista do segundo filme.

Mas vamos falar do DeLorean? Com ajuda do especialista e crítico de cinema Roberto Sadovski, UOL Carros conta um pouco da história do veículo e revela por que o roteiro da saga é considerado um dos melhores de todos os tempos.

DeLorean DMC-12 encontrado por UOL Carros foi fabricado em setembro de 1981 - André Deliberato/UOL - André Deliberato/UOL
DeLorean DMC-12 encontrado por UOL Carros foi fabricado em setembro de 1981
Imagem: André Deliberato/UOL

DeLorean no Brasil

UOL Carros conseguiu encontrar o "carro de McFly" e deu uma volta com ele, no presente. É incrível sua capacidade de chamar a atenção nas ruas e de arrancar sorrisos: dos mais velhos, por causa do filme; dos mais novos, por conta da curiosidade em ver um veículo tão diferente. O DMC-12, nome oficial do modelo, é baixinho e tem portas que se abrem para cima (do tipo "asas de gaivota").

Não é um primor tecnicamente. O câmbio tem engates extremamente difíceis. O motor V6, de quase 140 cv, é relativamente fraco para os cerca de 1.450 kg do carro e o espaço interno é horrível. Apesar disso, a experiência de rodar com uma estrela do cinema é única.

Essa é a sorte do carro, aliás: não fosse a série no cinema e centenas de produtos derivados, o carro seria lembrado apenas como modelo ruim de uma marca que faliu. Ou nem seria lembrado: estaria para sempre preso no passado.

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