BMW X1 nacional vira SUV flex e mantém preços do importado
Apresentada em setembro de 2015 no Salão de Frankfurt, a segunda geração do BMW X1 começou a ser vendida no Brasil em dezembro, por importação, com preço inicial de R$ 166.950 e motor 2.0 a gasolina. A partir de março, o SUV passa a sair da linha de montagem em Araquari (SC) com tecnologia bicombustível. Sem mudar de preço, mesmo deixando de pagar impostos de importação.
Confira os valores:
+ X1 2.0 sDrive20i GP (R$ 166.950) -- motor de 194 cv, tração dianteira e câmbio automático de oito marchas.
+ X1 2.0 sDrive20i X-Line (R$ 179.950) -- mesma configuração do anterior.
+ X1 2.0 xDrive25i Sport (R$ 199.950) -- motor de 234 cv e tração integral.
Desde a configuração de entrada o modelo traz seis airbags; faróis em LED; controles de tração e estabilidade; modo de condução econômico; sistema start-stop; borboletas atrás do volante para trocas manuais; bancos revestidos em couro; central multimídia com tela de 6,5 polegadas; sensores de estacionamento traseiro; limpador de para-brisa com acionamento automático; rodas de liga leve de 18 polegadas; e serviço de concierge semelhante ao do Chevrolet OnStar.
Na versão intermediária o modelo agrega teto solar panorâmico; bancos com regulagem elétrica; retrovisores externos rebatíveis eletricamente; e fechamento eletrônico do porta-malas. Na de topo, o X1 acrescenta rodas de aro 19; sistema de som HD e assentos esportivos com revestimento em couro preto exclusivo.
Motores e versões
O aumento de quase R$ 30 mil no preço de todas as versões, se comparadas às da geração anterior, é justifica pela BMW assim: o X1 deve receber, ainda este ano, uma nova configuração de entrada, com motor 1.5 flex, que deve ser a responsável por recolocá-lo na faixa de preço entre R$ 140 mil e R$ 160 mil. Mas é bom lembrar que, neste momento, nenhum modelo da marca custa menos de R$ 140 mil. Nem o hatch Série 1, nem o sedã Série 3.
Por enquanto, porém, as três versões são equipadas somente com motor 2.0 turbo flex, de quatro cilindros, capaz de gerar 192 cavalos e 28,6 kgfm de torque nas versões de entrada e intermediária e 234 cv e 35,7 kgfm na de topo. O câmbio é sempre automático de oito marchas; a tração é dianteira nas duas primeiras e integral na última configuração. São cinco opções de cores, sendo duas sólidas (branco e preto) e três metálicas (preto, prata e cinza).
Maior e mais imponente
O X1 deixou de lado o jeitão de perua e ganhou mais cara de SUV. A explicação está na nova plataforma do carro, maior e modular, que aumentou em 5,3 cm e 2,3 cm, respectivamente, altura e largura. Com isso, além do espaço interno maior, a posição de dirigir cresceu 4 cm, aumentando a sensação de utilitário. O porta-malas seguiu a lógica e agora oferece 505 litros (eram 420 l no anterior), podendo chegar a 1.505 l com os bancos rebatidos.
Apesar de ter deixado o carro mais leve e espaçoso, a nova plataforma também limou a opção de tração dianteira, para ódio dos puristas.
UOL Carros participou de um test-drive com o modelo em Barueri (SP) e publica suas impressões sobre a novidade oportunamente.
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