FCA reúne esportivo de motor V10 e minivan familiar na pista; assista
Anualmente, quase sempre no verão norte-americano, a FCA reúne jornalistas do mundo inteiro e disponibiliza toda sua linha de produtos para teste.
Promovido pela Chrysler há anos, desde antes da fusão com a Fiat, o "What's New", como é chamado, permite que os convidados possam acelerar os modelos de todas as submarcas do Grupo presente nos Estados Unidos: Chrysler, Dodge, RAM, SRT, Fiat e até alguns carros preparados pela Abarth.
Não estão lá, ainda, carros de marcas europeias como Ferrari, Alfa Romeo, Lancia e Maserati, mas tem Viper, Charger, Challenger, 300S e alguns outros esportivos que não são oferecidos no Brasil... Além de alguns modelos já conhecidos do brasileiro, como 500, Renegade, Wrangler, Cherokee e até a picape Strada.
Viper, o mito
UOL Carros teve uma rápida oportunidade de acelerar o Viper, ícone de esportividade com motor V10 que se tornou lenda entre os anos 2000 por causa das primeiras edições da franquia Gran Turismo dos vídeogames.
Foram apenas 600 metros de impressões com a "víbora", como é chamado, por conta da vasta quantidade de pessoas na fila, interessadas em fazer o mesmo.
Mesmo neste ínfimo percurso, montado com pequenos cones que simulavam curvas e exercícios, deu para entender o motivo pelo qual um Viper é tratado como "mito" pelos aficionados por carros que moram nos EUA.
Arisco, bruto e duro, como um carro de corrida, ele é um dos "últimos moicanos" da escola norte-americana de carros -- nem o Corvette é tratado como tal. São características como a visibilidade quase nula, o câmbio (manual) duro e a posição de pilotagem "no chão" que reforçam essa sensação.
Por conta do alto índice de emissões do motorzão V10 de 8,4 litros (654 cv e 83 kgfm de torque), do preço elevado (a partir de US$ 89.995, cerca de R$ 305,6 mil em conversão direta, sem taxas e impostos brasileiros) e do baixo número de emplacamentos (as vendas vêm acontecendo só por encomenda), o Viper deixará de ser produzido e vendido ainda este ano, após 27 anos de vida.
Mas a legião de fãs é tanta, que não seria estranho ver um protótipo chamado "Viper Concept", com motorização híbrida e baixo nível de emissões (nos moldes de Ford GT e Acura NSX), em algum salão nos próximos anos...
Sai Town&Country, entra Pacifica
Este ano a FCA também ofereceu para avaliação a Pacifica, substituta da Town & Country, que será mostrada no Salão de SP, em novembro, e começa a ser vendida no país no começo de 2017.
A minivan utiliza sempre o motor Pentastar V6, de 3,6 litros, 291 cavalos e 36,2 kgfm de torque, acompanhado de uma caixa de câmbio automática de 9 marchas.
Há ainda uma versão híbrida plug-in (recarregável na tomada), de 248 cv e 21,8 kgfm (menos força, mais economia), que soma ao conjunto dois motores elétricos e uma bateria de íons-de-lítio capaz de fazê-la rodar cerca de 50 quilômetros no modo elétrico ou quase 130 km com cada litro de gasolina, de acordo com a marca.
A Pacifica pode se conectar a smartphones por meio das interfaces Android Auto e Apple Carplay, com ícones e funções customizáveis; tem portas laterais e do porta-malas com abertura elétrica automática (sensores captam a ação das pernas), sistema de auxílio de estacionamento com visão 360º e até um aspirador de pó embutido no encosto de braço dianteiro. Espaçosa, bem acabada e tecnológica, dinamicamente, ela tem mais pegada de sedã que de SUV. Atualmente, só Kia (Carnival) e Citroën (Grand C4 Picasso) oferecem opções do mesmo segmento.
Além de roubar consumidores de SUVs médios e sedãs grandes, a meta da Pacifica também será manter os atuais clientes da T&C. Tarefa ousada, ainda mais por conta do preço, que não deve sofrer alteração (uma Town&Country atual, menos moderna, custa R$ 269.900). Mas qualidades para isso não faltam.
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