Parece um celular, mas estamos falando do novo BMW Série 5, de R$ 400 mil
Modelo é apresentado no Brasil como celular ou gadget topo de gama
A apresentação de um carro de marcas de luxo atualmente é praticamente como acompanhar o review de um celular ou gadget topo de gama, como acontecia quando a Apple de Steve Jobs convocava a imprensa para anunciar um novo produto.
Como as principais marcas já se consideram "empresas de mobilidade", o que se revelam são "soluções de transporte", não mais carros com itens de série e opcionais.
Este é o caso do novíssimo BMW Série 5, sobretudo com seus inéditos sistemas de autonomia e automação, apresentado oficialmente nesta quarta-feira (12).
Nele, fala-se mais sobre monitoramento de sensores e câmeras e correções de trajetória que o carro pode fazer pelo -- e apesar do -- motorista.
Câmeras do tipo grande angular enxergam em full HD ao redor e à frente do carro; processadores fazem cálculos complexos e trocam informação em tempo real para corrigir volante, aceleração, frenagem e até manobras de estacionamento sozinhos (de entrada e saída de vagas), sem bater em nada nem atropelar ninguém.
Vamos falar do carro
Mas como nem tudo está devidamente pronto no mundo real, como não há uma rede de carros, nem vias inteligentes ou leis definidas para carros onde motoristas são apenas pessoas que dormem nos bancos e pouco interagem com o trânsito, ainda é necessário falar um pouco de mecânica e visual.
E, (in) felizmente, foi só disso que falamos no lançamento do sedã executivo de luxo no Brasil. O Série 5 chega com pacote M Sport em duas versões:
+ BMW Série 530i M Sport: R$ 314.950
Motor 4-cilindros de 2 litros, turbo, de 252 cavalos (5.200 a 6.500 giros) e torque de 35,5 kgfm (de 1.450 a 4.800 giros). Permite 0-100 km/h em 6,2 segundos.
+ BMW Série 540i M Sport: R$ 399.950
Motor 6-cilindros em linha, também turbo, 3 litros, 340 cv (máximo de 6.500 giros), 45,5 kgfm (de 1.380 a 5.200 giros) e 0-100 em 5,1 s.
Em ambos, a máxima é limitada a 250 km/h.
Vem com emblemas no painel (frontal e laterais), portas com fechamento suave automático e pneus runflat mais o estepe de emergência (essa, uma adaptação para nosso país, já que não existe mais na Europa).
Nessa nova geração, toda construída em alumínio e aços de alta resistência, são 4,93 metros de comprimento e 2,97 m de entre-eixos, além de 530 litros de porta-malas.
O 540i tem assistente de estacionamento, que manobra totalmente para o condutor (sempre de ré na entrada, a 45° ou 90°) e monitora para uma saída segura. Faróis totalmente de LED com ajustes automáticos (facho baixo, alto, de curva) também estão no pacote da versão.
Há ainda uma câmera de visão noturna, que quase ninguém sabe usar, aprimorada.
Estilos diferentes
Modos de condução permitem três (quatro no 540i) experiências de direção, inclusive com o estilo "velejar" (coasting), evolução do "roda livre", que tira a necessidade do motor de atuar sobre a tração (em retas por exemplo) e reduz o consumo.
Essa inteligência comanda até tomadas frontais e laterais de ar, que se abrem fecham para ajudar na aerodinâmica e fazer o carro gastar menos combustível.
Claro, controle de cruzeiro adaptativo, correção de rota (que funciona para invasão de faixa ou curvas mais abertas), aviso de colisão, assistente de troca de faixa (um olheiro virtual que diz quando é seguro avançar para o lado e torna até o ato de acionar a seta uma experiência tecnológica) e frenagem automática de emergência (até 70 km/h) estão inclusos, por conta das tais tecnologias (semi-)autônomas.
Viu? Mesmo sem autonomia total, falamos mais de tecnologia que de mecânica. E ainda assim, a BMW jura que é divertido aplicar os conhecimentos de direção ao volante do novo Série 5. Não é o amanhã, mas já é o caminho que leva para lá.
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