Novo Ford EcoSport de Xangai tem receita próxima à realidade brasileira
Suvinho reestilizado faz escala na Ásia antes de chegar ao Brasil
Mercado dos mais interessados em conhecer o Ford EcoSport 2018, o Brasil será um dos últimos países a ver ao vivo como ficou o SUV compacto. Depois de fazer aparições nos Estados Unidos (Salões de Los Angeles e Detroit, além da CES), o SUV compacto reestilizado viajou para a Ásia e deu as caras no Salão de Xangai.
UOL Carros encontrou duas unidades do jipinho no evento chinês, sendo uma delas colocada em posição de destaque no estande da marca.
Até ciclos de apresentações sobre as mudanças foram preparados, o que não é de se espantar: o EcoSport caiu no gosto do consumidor chinês e chegou a vender mais de 80 mil unidades por ano. Em 2016, porém, registrou "apenas" 42 mil emplacamentos, o que denota que chegou mesmo a hora de mudar e voltar a ser relevante no maior mercado automotivo do planeta.
Soluções parecidas lá e cá
Apesar de os carros estarem trancados, foi possível constatar que o modelo asiático está mais perto da realidade brasileira do que o americano. Quase tudo que há nele estará também no nosso a partir de agosto, quando a linha 2018 será lançada.
A primeira grande diferença em relação ao Eco americano é que o chinês, tal qual o brasileiro, manterá o estepe pendurado à tampa do porta-malas. As unidades vistas no salão contavam com capas duras na cor da carroceria. A ver se a Ford brasileira aplicará a mesma solução estilística.
Motorização incluirá os velhos 1.5 Ti-VCT e 2.0 Duratec 4-cilindros, este último disponível aos asiáticos com tração integral. Haverá por lá uma terceira opção, o 1.0 3-cilindros EcoBoost que também estará na configuração americana e é o mesmo motor que equipa nosso Fiesta Titanium Plus.
Por aqui a novidade será a adoção de um inédito 1.5 3-cilindros aspirado, conhecido como Dragon e que deriva do 1.5 EcoBoost europeu.
Seguindo tendência global -- o que inclui o Brasil --, o EcoSport chinês dará adeus ao câmbio automatizado de dupla embreagem PowerShift e colocará em seu lugar uma caixa automática convencional de seis marchas, batizada de SelectShift.
Recheios semelhantes
Partida do motor por botão, start-stop (desligamento automático do motor em paradas breves), suspensões retrabalhadas, conjunto óptico com projetores e luz diurna em LEDs são outros itens que comporão o pacote chinês e podem pintar por aqui.
Diferentemente do carro americano, porém, o sistema de áudio será simplificado, tal qual acontecerá com a derivação brasileira.
Já Entre as demais mudanças vistas nos EUA, na China e previstas para o Brasil estão a nova identidade visual dianteira e interior levemente refinado, com mais materiais suaves ao toque e central multimídia Sync 3, munida de tela tátil de 8 polegadas destacada do painel e capaz de projetar celulares via Apple CarPlay ou Android Auto.
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