Usados: Fusion alia conforto, recheio, desempenho e status em ótimo pacote
Sedã médio virou referência de status para muita gente -- a prova disso são as atuais versões de topo de Corolla e Civic, que custam respectivamente, R$ 117.900 e R$ 124.900. Só que, saiba você, que é possível ter um carro maior, mais equipado, com motor moderno e três anos de uso pelo mesmo preço -- ou até menos, muitas vezes.
Modelos 2014 da segunda geração do Ford Fusion, na versão Ecoboost (motor 2.0 turbo), podem ser encontrados por valores entre R$ 75 e R$ 85 mil e ainda gozam de um restinho de garantia de fábrica.
O motor com injeção direta e variação nos comandos de válvula, na admissão e no escape, é o primeiro dos trunfos do sedã médio-grande mexicano. São 240 cv e motor sempre esperto a partir das 1.700 rpm, com torque de 34,7 kgfm, que garantem desempenho de sobra na cidade e na estrada, apesar dos quase 1.600 kg. Se estiver disposto, porém, a gastar uns R$ 5 mil a mais, a versão com tração integral (AWD) é ainda mais bacana.
A transmissão automática de seis velocidades, porém, tem imprecisões, principalmente entre a segunda e a terceira marcha. Mesmo assim, o Fusion de segunda geração se revela um carro com disposição e comportamento dinâmico interessante.
Verdade que a direção elétrica poderia ser mais precisa, contudo, o acerto de suspensão (McPherson na frente e multibraço, atrás) compensa o tamanho do carro e garante estabilidade na estrada -- fique atento, somente, a ruídos ao passar em buracos. Ainda mais se comparado à primeira geração, que era fiel ao jeito "banheirão" que o mercado norte-americano aprecia.
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Sala de estar
A vida a bordo do Fusion é o destaque. Com 2,85 m de entre-eixos, o carro leva cinco adultos com folga. No porta-malas, dá para carregar bastante coisa graças aos 514 litros, mas o "pescoço de ganso" pouco firme é um pecado, pois faz a tampa descer involuntariamente. O isolamento acústico é eficiente, enquanto o acabamento é correto, mas não de encher os olhos, deixando a desejar em pequenos detalhes.
Configuração Titanium é uma das mais completas da linha e, ainda hoje, se destaca em relação a sedãs médios: só na parte de segurança tem controles de tração e estabilidade, seis airbags, assistente de partida em rampas, câmera-de-ré, alerta e assistente de mudança de faixa, monitoramento de pressão dos pneus, sensor de ponto cego, retrovisor eletrocrômico e sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis.
Partida do motor sem chave, banco do motorista com regulagens elétricas, revestimento de couro, freio de estacionamento por botão, controlador automático de velocidade (piloto automático), ar-condicionado automático de duas zonas e borboletas atrás do volante para troca de marchas completam o pacote.
O Fusion Titanium traz ainda multimídia com USB, Bluetooth e GPS, mas donos reclamam do mapa pouco intuitivo e do comando de voz impreciso do Sync.
E o flex?
Há também a versão flex, cujos modelos 2013/14 têm preços que oscilam entre R$ 66 mil e R$ 73 mil. Perde equipamentos de segurança e de conforto e o motor 2.5 de 167/175 cv é mais áspero e menos divertido, apesar de o consumo ser equivalente. Mais econômico nesse aspecto só a variante híbrida, com médias de 16,8 km/l na estrada e 14,7 km/l na cidade -- mas os preços passam dos R$ 89 mil.
O que pega mesmo no Fusion é a manutenção: as últimas revisões com preço fixo da Titanium custam R$ 1.588 (40 mil km), R$ 660 (50 mil km) e R$ 1.408 (60 mil km). É caro, mas se você for dar uma olhada no preço das peças fora das revendas, os custos também são salgados.
Para se ter uma ideia, o kit de filtro de ar mais barato custa R$ 1.500, o conjunto de juntas do cabeçote pode sair por R$ 1.100 e o um amortecedor traseiro não sai por menos de R$ 1 mil. É o preço do conforto…
Melhor safra: 2014.
Melhor versão: Titanium Ecoboost AWD, com preços entre 79 mil e R$ 85 mil.
Pontos positivos: Conforto, desempenho, espaço e isolamento acústico.
Pontos negativos: Manutenção, detalhes no acabamento e acerto do câmbio automático.
Atenção: A ruídos excessivos na suspensão ao passar em buracos e lombadas.
Atenção 2: A frente do carro é baixa e costuma raspar em rampas. Confira o estado da saia dianteira.
Atenção 3: Ao sistema de monitoramento de pressão dos pneus, que costuma dar alertas sem necessidade.
Atenção 4: Lanternas traseiras costumam ficar embaçadas.
Recalls: substituição da caixa de direção (2013 e 2014); substituição dos componentes de fixação do reclinador dos bancos da frente (2013); troca do módulo dos sistemas de segurança (2013); aplicação de revestimento no mecanismo dos pré-tensionadores dos cintos dianteiros (2013 a 2016) e troca do trinco da fechadura das portas (2013).
Ecologicamente correto/para tirar onda: versão Hybrid, que trabalha com motor 2.0 aspirado de 145 cv aliado a um propulsor elétrico.
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