Vale a pena? Veja prós e contras da nova linha da SsangYong no Brasil
Fora do Brasil desde 2015, a sul-coreana SsangYong anunciou no último mês de setembro seu retorno ao país, via importação pela Venko Motors, empresa que também trouxe a chinesa Chery, em 2009.
A marca faz sua reestreia no mercado no primeiro trimestre de 2018 com lançamentos simultâneos, que ainda estão em fase de homologação, inclusive definir equipamentos.
Os preços serão revelados somente em dezembro, mas a importadora já adianta que cada modelo terá duas versões. São eles o SUV compacto Tivoli, um crossover com jeitão de perua chamado XLV, ambos dotados de motor 1.6 a gasolina e tração dianteira; a picape Actyon Sports e o SUV médio Korando -- esses dois últimos com tração 4x4 e motor 2.2 turbodiesel.
Todos contam com câmbio automático de seis marchas (da Aisin) com opção de trocas sequenciais e controles de tração e estabilidade, freios a disco nas quatro rodas e garantia de três anos.
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Dois em um
Vale destacar que o Tivoli e o XLV, as opções mais baratas, são na verdade o mesmo carro, com a diferença de o segundo ter traseira alongada em 24 cm para ampliar a capacidade do porta-malas, de 423 l para 720 litros.
Antes de revelar os valores, a empresa resolveu promover à imprensa especializada, incluindo UOL Carros, unidades de homologação, ainda sem equipamentos definitivos, para um rápido test-drive. Veja abaixo os prós e contras de cada um deles.
1. Tivoli e XLV
Preços (estimados): entre R$ 85 mil e R$ 100 mil (Tivoli); R$ 90 mil a R$ 105 mil (XLV).
Motor: 1.6 (gasolina) de 128 cv e 16,3 kgfm de torque; câmbio automático de seis marchas; tração dianteira.
Dimensões: 4,20 m de comprimento (4,44 m no XLV), 1,80 m de largura, 1,60 m de altura e 2,60 m de entre-eixos.
Prós: bom isolamento acústico da cabine, pouca rolagem da carroceria nas curvas, direção elétrica com três níveis de ajuste, porta-malas de 720 litros (XLV), bom acabamento interno, câmbio automático de seis marchas bem calibrado e os freios a disco nas quatro rodas.
Contras: preço mais alto que de concorrentes já estabelecidos, pequena rede de concessionárias, visual controverso, ausência de airbags laterais e motor somente a gasolina (poderia ser flex).
2. Actyon Sport
Preço (estimado): entre R$ 120 mil e R$ 135 mil.
Motor: 2.2 (turbodiesel) de 178 cv e 41 kgfm de torque; câmbio automático de seis marchas; tração 4x4 com reduzida.
Dimensões: 4,99 m de comprimento, 1,91 m de largura, 1,78 m de altura e 3,06 m de entre-eixos. Capacidade de carga de 720 kg.
Prós: motor a diesel Euro 6 com excelente desempenho, bom isolamento acústico, pouca rolagem da carroceria em curvas, bom acabamento interno, câmbio e freios a disco nas quatro rodas.
Contras: pequena rede de concessionárias, visual datado e polêmico; preço mais alto que o da Fiat Toro a diesel e capacidade de carga pequena.
3. Korando
Preço (estimado): entre R$ 135 mil e R$ 150 mil.
Motor: 2.2 (turbodiesel) de 178 cv e 41 kgfm de torque; câmbio automático de seis marchas; tração 4x4 com gerenciamento eletrônico.
Dimensões: 4,41 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,67 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Porta-malas: 486 litros.
Prós: motor Euro 6, bom isolamento acústico, pouca rolagem da carroceria nas curvas, bom acabamento interno, câmbio e freios a disco nas quatro rodas.
Contras: preço mais alto que o de concorrentes estabelecidos no país, como o Jeep Compass, e a pequena rede de concessionárias, além do visual já datado.
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