BMW X2 é baixinho, mas fabricante aposta em sucesso, até no Brasil; veja
Apesar do ser menor que o X1, modelo será mais arrojado e caro; chega até junho
A BMW finalmente revela a versão de produção do X2, crossover que era esperado para o Salão de Frankfurt em setembro do ano passado, mas deixou alemães -- e também brasileiros -- só na promessa. Curiosamente, o modelo de porte inédito surge justamente em Detroit, mostrando que o interesse dos norte-americanos realmente mudou quando o assunto é carro.
UOL Carros apurou junto a executivos da marca que sua estreia no Brasil acontece no segundo trimestre desse ano (entre abril e junho), logo após a chegada do "irmão mais velho" -- o X3 renovado chega em março por R$ 310 mil.
Pode acreditar nessa aposta: o X2 tem tudo para ser sucesso no mundo todo, e também o Brasil, por conta do tamanho compacto (subcompacto aqui nos Estados Unidos) e visual muito arrojado.
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Nacional?
Muito se fala a respeito da produção nacional do BMW X2, considerado um modelo que só fará sentido se vendido em volume considerável em nosso país. Questionada, a BMW manteve a posição de que espera as resoluções do "Rota 2030", programa de governo que será anunciado em fevereiro, para definir o destino do X2 -- e não só dele, mas também do próprio X3.
Neste primeiro momento, ele será exportado da Alemanha para todos os mercados no qual a BMW atua, incluindo o Brasil. Em um segundo momento, virá a fase da adequação local.
Parece uma perua baixinha
Esqueça a ideia de SUV (ou SAV, conforme inventa a BMW) que praticamente todo carro da linha X carrega. O X2 de perto parece um hatchback anabolizado -- tal qual o Mercedes-Benz GLA, só que ainda mais baixinho. Visto de perfil, a sensação é de que estamos diante de uma perua com traseira encurtada.
Esse detalhe da baixa estatura, aliás, tem sido um de seus principais atrativos aqui em Detroit -- a atenção dada por jornalistas do mundo todo é maior que a de qualquer outro lançamento, mesmo o Volkswagen Jetta ou a picapona Chevrolet Silverado, dois importantes produtos locais.
O X2 é feito sobre a nova plataforma de tração dianteira da marca, que também produz a segunda geração do X1 (inclusive em Araquari, SC) e o monovolume Série 2 Active Tourer. Mas ele usa esta base para ter um aspecto de cupê, mais esportivo, daí as dimensões diferentes: são 4,37 metros de comprimento, 2,66 m de espaço entre-eixos e 1,52 m de altura no geral. Assim, ele é quase 10 centímetros mais curto e mais baixinho que o X1. No porta-malas, são 470 litros, 35 a menos do que no X1.
A marca ainda não confirma qual versão e motorização serão adotados pelo carro no Brasil, mas fontes ligadas à empresa nos confirmaram que o modelo "não vai ter novidade mecânica em relação à linha de produtos que existe no Brasil" -- ou seja, a aposta é no motor 2.0 turboflex já utilizado por outros modelos, 192 cv e 28,5 kgfm, possivelmente com câmbio automático de oito marchas.
Nos EUA, a principal versão (sDrive20i) usará o 2.0 turbo de 232 cv com tração integral, que também pode estar disponível em versões mais caras e esportivas no Brasil. O câmbio nesse caso é o Steptronic, sete marchas e dupla embreagem, diferente do automático de oito marchas popularizado no Brasil.
Aqui, aliás, o carro também deve contar com opções menores de motor, que incluem o 1.5 de três-cilindros também já utilizado por outros modelos do grupo alemão. Com estas opções, o preço para norte-americanos deve partir dos US$ 40 mil, valor que pode ser considerado salgado. No Brasil, mesmo sendo menor, será mais caro que o X1, justamente pelo posicionamento diferenciado. Infelizmente, prepare-se para algo perto dos R$ 200 mil.
*Viagem a convite de GM e Ford
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