Nissan confirma data para novo Leaf chegar ao Brasil: março de 2019
Modelo também será vendido em outros sete países da America Latina
A Nissan confirmou nesta sexta-feira (9) que a segunda geração do elétrico Nissan Leaf será vendida em oito mercados latino-americanos, incluindo o Brasil, a partir de 2019.
Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Porto Rico e Uruguai já estão na lista para receber o carro. A marca ainda estuda a venda do Leaf em outros dois países: Peru e Panamá.
Importante ressaltar que a importação do modelo havia sido anunciada durante o último Salão de Tóquio, em outubro do ano passado. O anúncio de sua venda em países vizinhos ao Brasil foi revelado nesta sexta.
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"Nossa meta é posicionar o Leaf em uma faixa de preço de carros não elétricos. Estamos dependendo de incentivos para fechar o valor, mas considerando o cenário atual, ele passaria dos R$ 200 mil. Ainda não definimos se venderemos por concessionárias ou vendas diretas. Por ora, acreditamos que o Leaf será um carro de nicho, até por conta da falta de infra-estrutura para elétricos. Mesmo assim, existe mercado para o carro, seja por car sharing ou frotas. O certo é que ele veio para ficar", afirma Marco Silva, presidente da Nissan Brasil, a UOL Carros.
Presença ilustre no evento foi a da pesquisadora Melissa Cefkin, que faz estudos sobre a aplicação da condução autônoma dentro da Nissan. Embora não tenha estimado quando a tecnologia possa chegar ao Brasil, Melissa afirmou que "ensinar" o veículo a tomar decisões é um de seus maiores desafios -- não apenas na América Latina, mas no mundo inteiro.
"Acho possível introduzir veículos autônomos em cidades com mais trânsito como as latino americanas, desde que eles aprendam como analisar informações coletadas pelos sensores e decidir o que fazer", explica.
Superar a desconfiança das pessoas que hoje dirigem seus carros também é um dos objetivos da Nissan -- atualmente, apenas 53% dos entrevistados nos EUA se sentiriam seguros para viajar em carros autônomos.
"Um carro socialmente aceito pela sociedade precisa ter inteligência artificial para ver e tomar decisões apropriadas em várias situações, além de fornecer sinais para quem está do lado de fora", revela Melissa. "A tecnologia vem avançando além do que se esperava. Agora a gente precisa aprender sobre o comportamento das pessoas para descobrir o que fazer. Não dá para estabelecer um prazo, mas se a tecnologia chegar no Japão em 2022, acho que em 10 ou 15 anos seria plausível por aqui", apontou Marco Silva.
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