Novo Toyota Corolla é real; veja spoilers que hatch entrega do nosso sedã
Décima segunda geração do modelo médio surge como carro de produção em carroceria hatch no Salão de Nova York
Agora é real: a 12ª geração do Toyota Corolla apareceu em sua carroceria definitiva no Salão de Nova York 2018, realizado nesta semana. Em Genebra, no início do mês, o carro já dera as caras como conceito (sob a alcunha Auris, como a variante hatch da família de médios é conhecida na Europa).
Sim, esta é apenas a derivação hatchback, que muito provavelmente — podemos afirmar com 99,999% de certeza — não será vendida no Brasil. Só que a plataforma é a mesma do futuro sedã, assim como o visual (principalmente da ponta até a coluna B) e a motorização também têm tudo para seguirem o mesmo caminho.
Portanto, veja os spoilers que o exemplar azul piscina mostrado nos Estados Unidos nos dá a respeito do futuro Corolla sedã brasileiro.
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Pistas sobre o Corolla brasileiro
O Corolla se tornará ainda mais global. Compare a dianteira dos hatch americano e europeu e veja como estão quase idênticas, exceção apenas ao número de projetores e guias em LED nos faróis.
É uma ótima notícia para nós, brasileiros. Por quê? Porque indica que o sedã deve seguir no mundo todo a mesma linha visual em relação à porção dianteira. Ou seja: nosso três-volumes não terá muito para onde fugir, e seguirá proposta estética bastante similar à dos modelos europeu e americano.
Também será padronizado na América do Norte e no Velho Continente o uso do novo motor 2.0 4-cilindros naturalmente aspirado com 40% de eficiência térmica e dotado de "tecnologias redutoras de tamanho, peso e perda [de energia]".
Ele estará acoplado a câmbio manual de seis marchas ou à inédita caixa "CVT-DSG", que utiliza uma "engrenagem de partida". para fazer a transmissão inicial de torque às rodas no momento da arrancada, passando às polias do CVT convencional apenas com o veículo já em movimento.
Também haverá uma configuração híbrida utilizando o mesmo trem-de-força do Prius — 1.8 + motor elétrico + câmbio CVT —, porém "com mudanças significativas", segundo executivo da marca ouvido por UOL Carros no Salão de Genebra.
Embora não pudesse, por estratégia, revelar qual o tamanho da mexida, o executivo apontou que ela seria vista em outros mercados, certamente.
Se o Corolla vai utilizar essa mesma motorização em tantos mercados, por que não no Brasil? É provável que a Toyota siga o mesmo caminho por aqui, especialmente se o "Rota 2030" sair do papel — algo que, ao que parece, enfim está para acontecer — e exigir novas metas de eficiência energética por parte das fabricantes.
Como apontamos, o 1.8 híbrido flex que está sendo testado neste momento tem tudo para estar no novo Corolla brasileiro. Resta aguardar também por esse novo 2.0.
Lembrando que, no Brasil, o Corolla foi atualizado em março de 2017 e, portanto, terá pelo menos mais dois anos de vida útil antes de trocar de geração. Não espere, portanto, ver um Corolla com a cara desse hatch aí em nossas ruas antes de 2020. Melhor contermos a ansiedade.
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