Chery QQ e Tiggo 2 elétricos são estudados para o Brasil; nós já dirigimos
Versões movidas a eletricidade têm grande autonomia e bom desempenho
A China se transforma rapidamente no maior produtor mundial de carros elétricos. E a boa notícia para nós é que alguns deles podem chegar ao Brasil em breve.
Dezenas de veículos com placas verdes (adotada para designar veículos ecológicos) já rodam pelas ruas chinesas. Estimativas apontam que 8% dos carros vendidos este ano no maior mercado mundial de automóveis serão elétricos ou híbridos -- estamos projetando aqui um total de 1,6 milhão de automóveis.
Diminuir a poluição nas grandes cidades e ter menor dependência do petróleo são duas principais razões para a "eletrificação" no transporte. Se consideramos os milhares de scooters elétricos já rodando pelas ruas chinesas, o plano vai funcionar. Vendidos até em supermercados, eles invadiram as cidades, onde quase desapareceram as pequenas motonetas movidas a gasolina.
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Ofensiva da Chery
A Chery está entre os produtores de carros elétricos nomeados pelo governo chinês, vendendo três modelos: o pequeno eQ1, o eQ (versão eletrificada do conhecido QQ) e também o Tiggo 2 elétrico (chamado de Tiggo 3 xe EV na China). UOL Carros rodou com os três modelos elétricos na fábrica da Chery em Wuhu, na China.
eQ e Tiggo 2 têm maiores chances de serem vendidos no Brasil por usarem a mesma carroceria das versões já industrializadas no Brasil pela CAOA-Chery em Jacareí (SP). Até julho, a CAOA trará os três elétricos para clínicas e pesquisas de mercado -- e eles devem estar expostos no Salão do Automóvel de São Paulo, previsto para acontecer em novembro.
eQ1: ágil e com cara de smart
O pequeno eQ1 leva apenas duas pessoas e lembra o Smart ForTwo, inclusive no tamanho -- ele tem 3,2 m de comprimento.
Equipado com um motor elétrico de 41 cv, ele chega aos 100 km/h e tem autonomia de 180 km após recarga completa da bateria, realizada em oito horas. Se o eQ1 for plugado a um carregador rápido, bastam 30 minutos para fornecer 80% de recarga.
Apesar da aparente falta de potência, o carro é bastante esperto e ágil. O entre-eixos curto de 2,34 m permite rápidos desvios de trajetória (o eQ1 possui direção com assistência elétrica) e mostra frenagem eficiente, auxiliada pelo sistema de recuperação de energia, que recarrega as baterias em desacelerações. Até luxuoso pela proposta urbana, conta com tela interativa no painel e ar condicionado.
QQ elétrico roda até 200 km
Já o Chery eQ (ou QQ EV) tem linhas bem conhecidas por aqui e até ganhou certo luxo nesta versão elétrica. Com 57 cv, seu motor é mais forte que o do pequeno eQ1, proporcionando acelerações um pouco melhores que a versão movida a combustão. A velocidade máxima é também limitada aos 100 km/h para preservar a autonomia de 200 km.
O prazer ao dirigir está exatamente na agilidade, com manobras rápidas e aceleração suficiente para se livrar do trânsito congestionado. O QQ elétrico sai de fábrica com ar-condicionado e central multimídia, além de alguma decoração externa para diferenciá-lo do modelo convencional.
Tiggo 2: o melhor elétrico da Chery
O Tiggo 2 EV (Tiggo 3 xe na China) é o melhor carro elétrico do “pacotão” da Chery, tanto em autonomia como em performance. Seu motor trabalha normalmente com 60 cv, mas permite picos de 122 cv, fazendo-o chegar aos 152 km/h.
Se o condutor não fizer questão de tanta potência, poderá ter uma autonomia de até 350 km. Mas é difícil resistir a uma aceleração de colar as costas no banco, digna de um esportivo. Fabricado desde 2009, também usa atualmente a nova carroceria do Tiggo 2, lançado recentemente no Brasil pela Caoa-Chery.
O acabamento interno também é semelhante, com exceção de funções típicas de um elétrico, como um simples botão para colocar o carro em Drive, Neutro ou Ré no lugar da manopla de câmbio.
Sua autonomia já permite fazer viagens, especialmente considerando que é possível fazer uma recarga rápida de 80% em apenas 30 minutos. Entretanto, vale frisar que isso depende da instalação de postos de carga de alta amperagem em locais estratégicos, solução que já se desenvolve rapidamente na China, mas infelizmente anda bem devagar no Brasil.
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