Novo Mini hatch chega ao Brasil com novo câmbio e alterações sutis
Nova geração estreia em junho com novidades visuais discretas, acesso 4G à internet e novas transmissões
O Mini Cooper ficou famoso no Brasil pela condução afiada, opções de personalização e pelo visual moldado no estilo retrô das primeiras gerações do carrinho, do século 20. Isso continua com a remodelação do hatch, que chega ao país na metade desse mês custando entre R$ 119.990 e R$ 179.990.
As novidades foram apresentadas em janeiro, durante o Salão de Detroit (EUA), e incluem novo logotipo "2D" da Mini e lanternas traseiras iluminadas por LEDs com o padrão da Union Jack, a bandeira do Reino Unido -- o carro é produzido e importado de Oxford, na Inglaterra.
Além disso, os faróis agora são full-LED, com luz alta adaptativa a partir da versão Cooper S. Apenas a configuração de entrada Cooper Exclusive mantém os faróis halógenos e as lanternas do modelo anterior. Também há rodas de liga leve redesenhadas e três novas cores externas metálicas, chamadas de laranja Solaris, cinza Emerald e azul Straight.
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Expectativa de crescer
O Mini Cooper hatch segue em configurações de duas e quatro portas, nas versões Exclusive 2p (R$ 119.990), Top 2p (R$ 129.990), 4p (R$ 135.990), S 2p (R$ 159.990), S 4p (R$ 165.990) e John Cooper Works, de R$ 179.990.
De acordo com Helder Boavida, presidente da BMW do Brasil, a expectativa de vendas da marca para 2018 é de 2.000 unidades, sendo que metade deve ser do SUV Countryman, lançado no ano passado. A perua Clubman, terceiro modelo da Mini à venda no país, vende poucas unidades.
"Depois de três anos de retração do mercado premium, voltamos a crescer em 2017, com alta de 30% de janeiro a abril em comparação com o mesmo período do ano passado, quando vendemos cerca de 1,6 mil veículos. Este ano já vendemos 400 unidades", contou o executivo durante o evento de lançamento do Mini hatch na nova concessionária da marca aberta na Avenida Europa, zona oeste da capital paulista.
Hoje com 24 lojas abertas no país, a Mini planeja expandir para cerca de 30 pontos até o fim do ano, incluindo um em Campinas, no interior paulista, a ser inaugurado em breve. Até hoje, o melhor ano da marca no Brasil foi 2011, com aproximadamente 2,7 mil emplacamentos.
Novo câmbio
Fora a opção mais cara, agora todas as configurações substituem o câmbio automático de seis marchas anterior, com conversor de torque, por uma caixa automatizada de dupla embreagem e sete velocidades chamada de Steptronic, da Getrag, para trocas mais rápidas e condução mais ágil. É a primeira vez que um Mini tem esse tipo de câmbio.
UOL Carros conta em breve as impressões ao dirigir, quando tiver a oportunidade de rodar com o lançamento.
Apenas o Mini JCW segue com transmissão automática convencional, porém uma nova caixa de oito marchas da Aisin -- a anterior tinha seis. Segundo Emilio Paganoni, gerente de produto da Mini, a escolha da caixa de marchas com conversor de torque no JCW se dá porque lida com a maior força do motor. A partir do Cooper S, o carro vem com borboletas atrás do volante para trocas manuais, que também podem ser feitas na alavanca.
Por falar em motor, o Mini segue com as opções lançadas aqui na chegada da atual geração, em 2014: 1.5 turbo de três cilindros, que rende 136 cv e 22,4 kgfm e equipa as versões Cooper Exclusive e Cooper Top; 2.0 turbo de quatro cilindros de 192 cv e 28,5 kgf.m, para o Cooper S; e o mesmo motor 2.0, mas capaz de render 231 cv e 32,6 kgfm, para a configuração esportiva John Cooper Works.
A partir do Mini Cooper S, o carro vem com seletor de modos de condução, enquanto que o JCW tem controle de largada. Por dentro, a Union Jack também aparece iluminada por LEDs no console, à frente do passageiro dianteiro, com diferentes opções de cores -- decoração que já estava disponível na perua Clubman e no SUV Countryman.
O Mini também ganhou opção de revestimento interno em couro marrom, além de novas alternativas de personalização. Desde a versão de entrada, o hatch vem de série com bancos dianteiros esportivos, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, ar-condicionado, central multimídia com tela de 6,5 polegadas, volante multifuncional de couro e rodas de liga leve de 16 polegadas com pneus run-flat.
100% conectado
O principal destaque fica por conta do sistema Mini Connected, disponível pela primeira vez em um Mini e que equipa os modelos da BMW, dona da marca britânica, rebatizado como Connected Drive. Disponível a partir do Mini Cooper Top, traz conexão 4G à internet e informações o trânsito em tempo real, quando o navegador GPS está disponível -- ele é opcional nas versões mais baratas e de série a partir da Cooper S.
Também oferece atualização automática de mapas, serviço de concierge, notícias, informações meteorológicas, acionamento automático de serviço de emergência em caso de acidente e integração Bluetooth ao smartphone por meio de um aplicativo específico que também permite operar remotamente funções do veículo, como abertura das portas e tocar a buzina. A tecnologia também aceita comandos de voz com linguagem natural, sem necessidade de decorar palavras ou frases previamente definidas.
Julian Mallea, diretor da Mini Brasil, informa que o serviço e o acesso à internet serão gratuitos durante os três primeiros anos de uso. Após esse período, será comercializado à parte, em pacotes, com preços ainda a ser definidos. Já o serviço de emergência seguirá funcionando "enquanto o acesso 4G for suportado pela operadora".
O novo Mini também traz preparação para interface Apple CarPlay a partir da configuração Cooper S, para conexão mais simples e segura com iPhones e iPads, sem a necessidade de cabo. Não há suporte a Android Auto e donos de celulares Android têm de fazer a conexão do jeito convencional, acessando músicas e contatos pelos menus da própria Mini.
Também não existe suporte ao Waze, que tem sincronização disponível em centrais com Android Auto, porém Paganoni diz que o sistema RTTi utilizado pela Mini e pela BMW oferece as mesmas funcionalidades.
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