Conheça detalhes do novo Suzuki Jimny, uma das estrelas do Salão de SP
Nova geração do jipinho ganha tecnologia sem deixar "alma" lameira de lado; no Brasil, novo modelo vai conviver com o atual
O novo Suzuki Jimny é um dos modelos que sustentam a capacidade um utilitário "raiz", como também Mercedes-Benz Classe G e Jeep Wrangler. Prova disso é a nova geração do modelo (a quarta em sua história), que diminui o excesso de simplicidade, mas não deixa de lado características que o tornam uma das lendas do segmento.
A boa notícia é que o novo Jimny não demora a chegar ao Brasil -- UOL Carros já ouviu de fontes que o modelo chega em breve. Sua presença é aguardada no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, enquanto as vendas devem ficar para o comecinho do ano que vem.
O que também já dissemos é que a nova geração será posicionada acima da atual, que seguirá sendo vendida -- o que significa que o novo não será tão acessível quanto os R$ 68.980 cobrados pelo modelo mais velho (existente desde 1998).
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O que o novo Jimny tem
O Jimny ficou ainda mais quadradinho, lembrando bastante sua segunda geração (batizada de "Samurai" no Brasil). Ao mesmo tempo, os faróis arredondados e a grade preta formada por traços retilíneos deram a ele uma feição mais séria do que a "carinha amigável" da geração anterior.
Destaque para o impressionante vão livre do solo; ângulo de ataque de 37 graus, saída de 49º e inclinação de até 38º; protetores de caixas de rodas bastante proeminentes; estepe pendurado à tampa do porta-malas; modos 4x2, 4x4 e 4x4 com reduzida, que repassa mais torque às rodas em baixa rotação, permitindo a transposição de terrenos mais complicados.
O que chama atenção, porém, são as atualizações de conteúdo. Externamente, temos oito tonalidades novas, incluindo a chamativa amarelo Kinetic de lançamento. A central multimídia tem tela de 7 polegadas e há comandos por teclas na parte inferior da faixa vertical central. Há ainda porta-malas ampliado, chegando a 377 litros (53 a mais em relação ao atual), mas complementado pelo rebatimento dos bancos e por orifícios na lateral da cabine, que suportam ganchos para transporte de mais carga.
O atual motor 1.3 dá lugar ao 1.5, que apesar de maior é 15% mais leve e promete reduzir consumo, ainda que força seja ampliada: 104 cavalos e 13,2 kgfm de torque. Câmbio será automático de quatro marchas -- além da costumeira opção manual de cinco marchas
Na Europa, o modelo está dotado ainda do sistema DSBS (sensor duplo de frenagem, na sigla em inglês), que monitora rotações de motor, rodas e também tráfego à frente para sinalizar presença de pedestres ou veículos em situação de impacto, avisando o motorista e, em casos extremos, mesmo ampliando a força de frenagem (o modelo, porém, não freia automaticamente, o que rendeu apenas 3 estrelas no teste de colisão do Euro NCAP).
Há ainda alerta de invasão de faixa, leitor de sinais de trânsito e até faróis com intensidade de facho automática.
Resta saber quanto dessa tecnologia virá ao modelo que será apresentados no Salão do Automóvel e colocado à venda em breve.
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