Toyota Hilux e SW4 serão híbridos e chegam ao Brasil até 2025
Fabricação dos utilitários já está em implantação na Argentina; Corolla híbrido chega antes
No destino turístico de Puerto Varas, um dos mais belos do Chile, ao Sul da capital Santiago, as marcas japonesas Toyota e Lexus promoveram um seminário de dois dias com foco no futuro eletrificado de suas linhas, nas propostas de mercado e na tecnologia a ser empregada. Um caminho sem volta, que começou faz tempo, desde a segunda metade dos anos 1990, com o Prius, mas que agora será visto em toda gama das duas marcas.
E quando falamos "toga gama", isso inclui até mesmo os utilitários do Grupo Toyota, com planos para a picape Hilux e para o SUV derivado SW4.
Já se sabia que a marca de luxo Lexus teria 100% de seus modelos com motorização híbrida até 2020 -- o Brasil larga à frente com 100% de híbridos sendo importados já a partir de 2019. Mas a surpresa é que também a Toyota, a marca principal e de grande volume, terá pelo menos uma versão de cada produto na configuração híbrida nos próximos anos.
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Tecnologia nacional
Um novo Prius, aguardado para o Salão de Los Angeles, não apareceu, mas a notícia que ligou o radar da nossa reportagem foi a base da informação do coordenador regional da Toyota e diretor comercial da empresa na Argentina, Gustavo Salinas: Zárate, fábrica de Hilux e SW4, fará uma versão híbrida de cada modelo até 2025.
A marca já começou o trabalho de desenvolvimento na sede portenha e agora é só esperar o tempo e a nova geração eletrificada. A Toyota, como empresa amiga do meio ambiente e vencedora do Prêmio UOL Carros 2018 na categoria "Sustentabilidade", justamente pelo projeto de motorização híbrida flex desenvolvido por engenharia brasileira, quer multiplicar esse título.
O caminho é oferecer a possibilidade de usar essa tecnologia e substituir, aos poucos, veículos com propulsor alimentado apenas por combustível fóssil com a mistura do motor elétrico com outro a combustão flex.
Corolla híbrido vem antes
Cá para nós, assim será também com o novo Corolla, com previsão de chegada para o fim do primeiro semestre do próximo ano. Uma das versões, a Altis, está garantida como híbrida, mas a montadora estuda ter mais uma opção, quem sabe a "XEi Plus".
Oficialmente, porém, a marca não comenta sobre o tema, silencia.
A proposta mecânica que funciona para o Prius servirá de base para toda gama.
A defesa pelo uso da tecnologia híbrida não se dá pelo fato do Prius ser o mais vendido no mundo, mas pela lógica na atual falta de logística ou estrutura para garantir o abastecimento dos carros do tipo elétricos ou mesmo híbridos plug-in, que precisam da tomada para recarregar e completar grandes percursos.
Assim, o híbrido acoplado a motor flex e sistema regenerativo faz a diferença no momento. Para se ter referência de base de consumo, o Prius 1.8 chega a fazer uma média de 19 km/l de gasolina na cidade.
O que se questiona é uma autonomia mais robusta para o sedã no modo elétrico, que por enquanto não passa dos 2 km.
Hilux e SW4 híbridos em um futuro bem próximo se valeriam mais do torque imediato proporcionado pelo sistema elétrico, que seriviria de atrativo para incrementar mais as vendas da dupla líder de categorias "mid-size" de picape e utilitário-esportivo.
Na picape, o fabricante oferta atual inclui opção de motor flex 2.7 VVT-i, além do 2.8 diesel com tração 4x4. O mesmo serve para a SW4, que compartilha o powertrain com a "dona da caçamba".
* Jorge Moraes é jornalista, publicitário, jurado do Prêmio UOL Carros e influenciador digital no Instagram
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