Carlos Ghosn diz ser vítima de complô da Nissan para tirá-lo do poder
Ex-CEO afirma que executivos da empresa "tramaram uma traição" contra ele e que acusações são infundadas
O ex-presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, sugeriu que é vítima de um complô feito pela Nissan para tirá-lo do comando da empresa. Preso em Tóquio desde novembro, o executivo é acusado de vários crimes, sendo o principal deles fraude financeira.
Em entrevista concedida ao jornal "Nikkei", Ghosn reafirmou sua inocência e disse que outros executivos da Nissan "tramaram uma traição" contra ele. O brasileiro também disse que as acusações de fraude financeira foram feitas "com o intuito de se livrarem de mim".
Ghosn também revelou que havia discutido uma estratégia com o atual CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, para aproximar Renault, Nissan e Mitsubishi. O objetivo seria manter a "autonomia de cada empresa dentro da aliança".
Ele também negou as críticas de que seria um "ditador", afirmando que apenas exercia uma forte liderança sobre seus empregados.
De acordo com informações da "CNN", vários executivos da Nissan manifestaram descontentamento com a possibilidade de Ghosn e a Renault assumirem o controle total da fabricante japonesa.
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