Toyota Corolla 2020 mostra todas as configurações no Salão de Genebra; veja
Resumo da notícia
- 12ª geração do médio aparece como hatch, perua e sedã híbrido
- Motores na Europa: 1.6 a gasolina, 1.8 híbrido e 2.0 híbrido
- Hatch e perua terão versão aventureira Trek
- Base TNGA é a mesma do Prius
Já havíamos visto no Japão, em Detroit, em Los Angeles, na China... agora foi a vez de o novo Toyota Corolla dar as caras no Salão de Genebra. E com sua cota de novidade: primeiro a configuração mais esportiva da gama, o Corolla Hatchback GR Sport, com uma mãozinha da Gazoo Racing.
E também a perua Corolla Touring Sports Trek, configuração aventureira que empresta o sobrenome da grife de bicicletas.
Claro, a Toyota também mostrou a configuração sedã com motorização híbrida. E UOL Carros foi conferir um pouco do que veremos aqui no Brasil até o final do ano.
A dianteira é o ponto alto do design da nova geração. A grade ampla mais rebaixada, com "dentes" cromados nas laterais, simulando entradas de ar, a barra no centro e os faróis afilados invadindo as laterais, com assinaturas de LED.
Ao vivo, talvez mais que nas imagens, o conjunto confere uma boa dose de agressividade que o modelo precisava. Sempre tão criticado por ser um veículo conservador e por mudar sem quase mudar, o novo Corolla, chapado de frente, nem parece o Corolla. Alguma boa alma no centro de estilo da Toyota parece ter sido autorizada a criar a família toda derivada do hatchback, ao menos na dianteira — e isso beneficia todas as demais configurações.
Nas laterais, as linhas se harmonizam bem e a frente se destaca. Tem até um quê — dissemos um quê, veja bem — de esportividade.
Já na traseira, não espere o mesmo impacto. É claramente a parte que mudou menos e, apesar das lanternas mais modernas, não empolga. Prevaleceu o passo calculado e comedido de marca japonesa.
Afinal, a Toyota sabe que trata-se de um segmento de cliente conservador e o modelo vai bem de vendas não por acaso. Aquela velha história do "carro de tiozão". Mas agora retoma ao menos alguma ousadia, porque sempre é preciso buscar novos clientes.
No interior, o quadro de instrumentos digital traz mais atualidade e, finalmente, há uma tela de multimídia menos antiquada — ainda que não seja inovadora. Um avanço para o Corolla atual, mas, conversemos francamente, nasce já perdendo para modelos até menores.
A ver o funcionamento... e também os preços: por ora, apenas o hatch tem valores definidos: entre 24.500 euros e 31.500 euros, de acordo com a versão. Valores da perua (em agosto) e do sedã serão definidos mais à frente.
Influência do Etios Cross? Não muito
A marca japonesa também lançou em Genebra uma versão de roupa aventureira Trek para o Corolla. Categoria aventureira é algo julgamos dispensável, mas tem lá sua saída. Hatch e perua têm essa série na Europa, mas o visual com adereços plásticos caiu melhor no modelo de porte familiar.
Óbvio que gostaríamos de ter a perua, aventureira ou não, no Brasil, como herdeira moderna da Fielder. No entanto, com a categoria sendo aposentada a valer pela enxurrada de SUVs, a vida nas lojas seria difícil demais para justificar os custos.
E novo Corolla no Brasil?
Conforme já antecipamos, o novo Corolla é construído sobre a plataforma TNGA (a mesma do Prius), na variante GA-C. A ideia é ter um carro um pouco mais próximo do solo (a especificação estrangeira é 4 centímetros mais baixa), mais dinâmico e estável. São 4,64 metros de comprimento, 1,78 metro de largura e 1,43 metro de altura, preservando a distância entre eixos de 2,70 metros do atual. A frente do Corolla Sedan 2020 é mais curta (balanço dianteiro menor) que a do modelo atual, mas a traseira será mais longa.
Enquanto o Corolla Sedan europeu começa com o motor 1.6 a gasolina (122 cv), parte para o 1.8 a gasolina/híbrido (123 cv) e o inédito 2.0 a gasolina/híbrido (180 cv), o brasileiro utilizará o também inédito motor flex híbrido, podendo consumir tanto gasolina, quanto etanol para abastecer o motor a combustão, que por sua vez ajudará o sistema elétrico a gerar energia para as baterias.
Haverá ainda um sistema híbrido para a nova geração do câmbio Multidrive S. Trata-se do "CVT-DSG", que utiliza uma "engrenagem de partida" para fazer a transmissão inicial de torque às rodas no momento da arrancada, passando às polias do CVT convencional apenas com o veículo já em movimento. A suspensão agora é do tipo multilink na traseira, substituindo o antigo conjunto de eixo de torção.
Espera-se que esta nova geração do Corolla seja apresentada aqui no Brasil até o final deste ano de 2019, ainda que a vida comercial do modelo só comece mesmo em 2020.
*Viagem a convite da Volkswagen AG
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