Novo Chevrolet Tracker com 164 cv? Veja o que esperar do SUV no Brasil
Resumo da notícia
- Nova geração começa a ser vendida na China
- Brasil verá o SUV em 2020
- Preços na China vão de R$ 56 mil a R$ 78 mil
- Novos motores são mais eficientes que o atual 1.4 turbo de 153 cv
- China terá opção de câmbio CVT
Apresentada em maio, durante o Salão Internacional do Automóvel de Xangai, a nova geração do Chevrolet Tracker foi lançada oficialmente na China esta semana. Por lá, o SUV compacto terá preços equivalentes ao intervalo entre R$ 56 mil e R$ 78 mil, dependendo da configuração.
Conforme UOL Carros já aponta há quase dois anos, este será o terceiro membro da nova família compacta global da Chevrolet — desenvolvida e parceria pelos centros de design e de engenharia de China e Brasil. Nosso mercado o receberá em 2020, depois da chegada do Novo Onix nas variantes sedã e hatch. Infelizmente, esse preço acima ficará distante da nossa realidade: o atual Tracker já custa bem mais, indo de R$ 92 mil a R$ 106 mil. Mas o que podemos esperar, então?
Maior e melhorado
Já sabemos que o novo Tracker será maior: são 4,27 metros de comprimento, 1,60 metro de altura, 1,79 m de largura. Assim, temos 1,5 cm a mais de para-choque a para-choque, mas também um modelo menos musculoso e um pouco mais centrado, 0,7 cm mais baixo, melhorando estabilidade, mas sem perder muito do espaço para cabeça, esperamos.
Espaço interno também foi ampliado, com entre-eixos 2 cm maior que o modelo atual: 2,57 m. Porta-malas cresce para 390 litros — chega a 1.334 l com os bancos rebatidos.
Quando for fabricado aqui no Brasil, em São Caetano do Sul (SP), o modelo deverá usar conjunto com rodas um tanto maiores que as de 17 polegadas vendidas para a China. O atual Tracker, que vem do México, usa rodas aro 18 na confuguração Midnight, por exemplo.
Por ser feito no Brasil, finalmente o Trcker terá condições de abastecimento para brigar com Jeep Renegade, Nissan Kicks, Hyundai Creta, Honda HR-V e demais rivais.
Interior traz mais uma evolução que revolução para o atual Tracker: acabamento deverá seguir o padrão atual, que é bom, com leve remodelação do painel de instrumentos, que vai lembrar o do Cruze (o que é uma melhoria). Tela central flutuante do sistema Mylink tem 8 polegadas e vai abrigar também sistema de internet a bordo 4G, novidade já confirmada pela GM do Brasil durante o último Salão de São Paulo, em novembro passado.
Botão para partida, sistema OnStar, teto solar panorâmico de duas folhas também estão no pacote.
Motores mais eficientes
Ser feito sobre a plataforma global GEM significa usar também a nova família de motores Ecotec, se valendo sobretudo da linha de três cilindros. Na China, haverá duas opções de motor, sempre com turbo e injeção direta de combustível e três de câmbio. Tanto 1.0 quanto 1.3 serão feitos no Brasil, mas ainda não está claro se GM local vai apostar em ambos para o Tracker. Pode ser opção para ter preços mais competitivos, já que os novos concorrentes apostam também nessa variação.
Já era conhecida a linha 325T, com motor 1.0 turbo de três cilindros — 125 cavalos, 18,35 kgfm e promessa de consumo de expressivos 18,1 km/l —, pareada a câmbio manual ou automático de seis marchas. Esse será, por exemplo, o mesmo pacote a equipar o Onix, o que deixa sua produção garantida em versão bicombustível.
Mas o Tracker terá também a variante 1.3 335T, de 164 cv e 24,4 kgfm, com gasolina. Na China, esta configuração tem uma pegada mais dinâmica, com promessa de 0-0100 km/h em 8,9 segundos. Curiosidade: ele vem acoplado a câmbio CVT, opção que não faz parte do catálogo brasileiro no momento — e que é dúvida também para o futuro catálogo.
É este catálogo mais forte que terá confições de encarar Citroën C4 Cactus THP, Peugeot 208 2020, Volkswagen T-Cross Highline e o novíssimo Honda HR-V Touring.
Desde a versão inicial, o Novo Tracker terá injeção direta de combustível, controles de tração e estabilidade e carroceria de alta resistência. Configuraçãoes mais completas deverão trazer, além do 4G, sistemas de monitoramento de pressão de pneus e assistentes semi-autônomos de correção de direção e de manutenção de faixa.
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