Cadeirinha reduz internações e mortes de crianças, diz Ministério da Saúde
Resumo da notícia
- Cadeirinha é obrigatória, assim como cinto de segurança
- Total de mortes foi reduzido por uso da cadeirinha desde 1996
- Frota nacional aumentou 50% nesse período
A adoção da cadeirinha para o transporte de crianças de até 7 anos e obrigação de uso do cinto de segurança no banco de trás dos carros até os 9 anos diminuíram em um terço o número de internações de crianças acidentadas em estado grave. Também reduziram em um quinto o número de mortes de passageiros nessa faixa etária.
Projeto de lei apresentado pelo governo federal prevê apenas advertência por escrito para quem não usar a cadeirinha.
Os dados são do Ministério da Saúde, conforme análise do CMF (Conselho Federal de Medicina), em parceria com a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).
O estudo indica que esses números envolvendo acidentes com crianças diminuíram no mesmo período em que o número de veículos nas ruas cresceu cerca de 50%. Entre 2010 e 2018, a frota de veículos no país aumentou de 37,25 milhões para 54,7 milhões.
A obrigatoriedade da cadeirinha e do cinto de segurança está na Resolução 277 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Conforme nota divulgada pelo CFM, antes da resolução, em média 37 crianças de 0 a 9 anos morriam por ano em decorrência da gravidade dos acidentes de trânsito. Em 2017, os casos caíram para 18.
De 1996 a 2017, o Brasil perdeu 6.363 crianças menores de dez anos que estavam dentro de algum tipo de veículo envolvido em acidente. Crianças entre zero e quatro anos de idade foram vítimas fatais em 53% dos episódios.
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