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'Matadores de Ferrari': Por que carrões têm sido destruídos nas Filipinas

Do UOL, em São Paulo

29/07/2019 07h00

Ter uma supercarro de luxo é o sonho de muitos dos aficionados por veículos. Mas o governo das Filipinas não teve dó de destruir alguns destes ícones mais desejados no mundo.

O mais recente deles foi uma Ferrari 360 Spider, avaliada em aproximadamente R$ 500 mil. A agência de notícias local GMA divulgou vídeo que mostra o veículo sendo esmagada por um enorme veículo de construção. O motivo? Teria entrado no país através de contrabando.

"O veículo foi declarado indevidamente como 'autopeças' para evitar o pagamento de impostos de importação", disse o comissário da alfândega Rey Leonardo Guerrero.

O governo do presidente Rodrigo Duterte tem ficado conhecido como "destruidor de carros de luxo". Em agosto do ano passado, o mandatário ordenou que 68 veículos importados ilegalmente fossem destruídos.

Entre os carrões que viraram sucata estavam um Lamborghini Gallardo, um Porsche 911, diversos BMWs, um Ford Mustang conversível e um Nissan Skyline. Na época, estimaram que os veículos estavam avaliados em US$ 6 milhões (cerca de R$ 23 milhões).

Chama a atenção o fato do governo sequer tentar vender os supercarros apreendidos, que seriam facilmente negociados em leilões. Em vez disso, é feita a destruição em uma grande exibição pública para tentar inibir os contrabandistas a infringirem a lei.

Errata: este conteúdo foi atualizado
A palavra "dó" foi equivocadamente definida como um substantivo feminino, quando na realidade é masculino. Informação corrigida.

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