Audi A1 hoje é "inviável"; novo Q3 chega no 1º trimestre de 2020, importado
Resumo da notícia
- Segundo o CEO da Audi no Brasil, hatch viria até mais caro que o Q3
- Johannes Roscheck confirma nova geração do Q3 para início de 2020
- Ao menos agora, SUV compacto deixa de ser feito no Brasil
- Primeira geração do A1 foi vendida no País de 2011 a 2018
Os fãs do Audi A1 podem colocar as barbas de molho. A segunda geração do hatch compacto, construída sobre a mesma base do Volkswagen Polo e lançada na Europa no fim do ano passado, não está atualmente nos planos da filial brasileira da marca alemã. De acordo com Johannes Roscheck, presidente e CEO da Audi do Brasil, atualmente o carro é "inviável" e aqui chegaria, dependendo da configuração, a custar mais que o Q3.
"É um carro sensacional, muito completo, mas no momento não encaixa em nosso portfólio. Hoje, o mercado de compactos premium é muito pequeno no País e eu teria de trazer a um preço inviável. Até mais caro que o Q3", disse o executivo em entrevista a UOL Carros.
A primeira geração do A1 foi lançada no Brasil em 2011 e saiu de linha no fim do ano passado. De acordo com Roscheck, vendia "pouco": cerca de 20 a 30 unidades por mês.
Como referência, o novo A1 parte de 21,7 mil euros na Alemanha, valor que equivale a cerca de R$ 88 mil na conversão direta - sem incluir os custos de importação. Já o Q3 atualmente é comercializado a partir de R$ 157.990 no Brasil.
Q3 deixa de ser fabricado no Brasil
Por falar no Q3, o chefão da Audi no Brasil confirmou que a nova geração do SUV compacto, que já é vendida na Europa desde o fim do ano passado, vai estrear no país no primeiro trimestre de 2020. Virá importado e no momento não há previsão de produção local - o Q3 de primeira geração hoje é fabricado em São José dos Pinhais (PR), juntamente com o A3 Sedan - que, no início do ano que vem, será o único Audi feito no Brasil.
Por outro lado, a filial brasileira negocia a vinda do novo Q3 Sportback, com estilo cupê, mas seu lançamento ainda não está confirmado.
De acordo com Johannes Roscheck, o sucesso de Q3 e A3, os dois modelos mais vendidos da Audi no país, é um dos motivos para não trazer o novo A1. "Pelo tamanho e pelo preço atual desses carros, o A1 teria de ser o veículo certo na hora certa", analisou. Conforme sinalizou o executivo, hoje esse não é o caso.
Mais de 50% das vendas da marca são de SUVs
Segundo o CEO, outro fator levado em conta para descartar o hatch compacto é a grande demanda por SUVs, hoje responsáveis por mais de 25% das vendas de carros no mercado brasileiro. "A preferência por SUVs é um fenômeno mundial e, quando se trata de marcas premium, têm um peso ainda maior. Hoje, mais de 50% das vendas da Audi são de utilitários esportivos: Q3, Q5 e Q7. Por isso o Q8 [novo SUV topo de linha da Audi, recém lançado no Brasil] é tão importante".
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*Viagem a convite da Audi
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