Novo Toyota Corolla: saiba como andam as versões 2.0 e híbrida flex do sedã
Resumo da notícia
- 12ª geração do sedã tem duas opções de motorização na versão Altis
- Híbrido flex foi feito para andar com calma e tem consumo exemplar
- Novo motor 2.0 de 177 cv é muito ágil e entrega bom desempenho
O novo Toyota Corolla, enfim, está entre nós. A 12ª geração do carro mais vendido da Toyota no mundo traz as mesmas versões de acabamento de seu antecessor: GLi, XEi e Altis.
Junto a elas vêm as novas motorizações 2.0 flex de até 177 cv e a inovadora híbrida flex (esta apenas na Altis), que combina um motor 1.8 flex de até 101 cv com dois motores elétricos que totalizam 72 cv.
UOL Carros já dirigiu todas as versões, mas por enquanto vamos falar de duas delas: a XEi, que deve seguir sendo a mais procurada da gama, e a Altis, que traz a tecnologia híbrida flex.
Como é o Corolla XEi?
A versão XEi é a mais vendida do Corolla e assim deve permanecer na nova geração. Por R$ 110.990, ele oferece tudo que o consumidor deseja em um sedã médio.
Pode colocar na lista 7 airbags, câmera de ré, ar-condicionado digital, controles de estabilidade e de tração, piloto automático, destravamento das portas sem chave, central multimídia com tela tátil de 8 polegadas e suporte a Android Auto e Apple CarPlay, coluna de direção com regulagens de altura e profundidade e partida do motor por botão, entre outros itens.
A motorização é outro bom (e importante) atributo. Trata-se de um 2.0 flex com 177 cv / 169 cv (etanol/gasolina) e torque máximo de 21,4 kgfm com qualquer combustível. Grata surpresa, o conjunto é a melhor motorização aspirada entre todos os sedãs médios. As respostas são muito rápidas e o câmbio CVT que simula 10 marchas contribui para o Corolla ser ágil na maioria das situações. Obviamente não chega a ser um esportivo, mas fôlego não falta ao sedã.
Consumo também é bom no Corolla XEi. Números do Inmetro divulgados pela fabricante informam consumo urbano e rodoviário de 8 km/l e 9,7 km/l com etanol e 11,6 km/l e 13,9 km/l quando abastecido com gasolina. Para efeito de comparação, seu antecessor com motor 2.0 de até 154 cv fazia 7,2 km/l e 8,8 km/l com etanol e 10,6 km/l e 12,6 km/l se movido a gasolina.
Quem escolher o XEi vai ficar feliz da vida com o visual. Apenas pequenos detalhes diferenciam a versão intermediária da topo de linha Altis, como o acabamento diamantado das rodas de 17 polegadas e os logotipos "Hybrid" no caso da versão híbrida. Por dentro, o sedã tem peças bem encaixadas e bom nível de acabamento, embora continue abusando dos plásticos mais duros.
E o híbrido flex?
A maior novidade da 12ª geração do Corolla é a tecnologia híbrida flex. Desenvolvida inteiramente no Brasil, ela estreia no sedã, embora tenha sido testada em um protótipo do Prius.
A versão Altis é a única a sair de fábrica com a combinação do motor 1.8 flex de 101 cv / 98 cv e torque de 14,5 kgfm com dois motores elétricos de 72 cv e 16,6 kgfm. A fabricante não divulga a potência combinada, mas ela é de aproximadamente 122 cv - a mesma do Prius.
Cabe um esclarecimento: a potência combinada nem sempre é a soma da cavalaria dos motores pelo fato de que eles atuam em situações diferentes para atender a demanda do condutor. Ou seja, mesmo que funcionem ao mesmo tempo, os picos de potência (e também torque) podem acontecer em rotações distintas, fazendo com que um motor possa ter atingido a potência máxima antes do outro.
Na versão Altis, tanto a configuração flex quanto a híbrida custam R$ 124.990 e vêm com o pacote Toyota Safety Sense, que inclui itens como piloto automático adaptativo e frenagem autônoma de emergência.
Além da motorização, outra diferença entre elas é que o Corolla Altis híbrido não sai de fábrica com o pacote Premium. Ao preço de R$ 6 mil extras, o pacote traz ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura, banco do motorista com regulagem elétrica lombar, espelhos retrovisores elétricos, teto solar elétrico e sensor de chuva. Com ele a conta sobe para R$ 130.990 e pode chegar a R$ 132.940 com pintura metálica.
Quem já dirigiu o Prius vai se habituar rapidamente com o sedã híbrido. É estranho dirigir um Corolla sem ouvir qualquer som de motor. Há um modo puramente elétrico, mas sua autonomia é ínfima - deixando claro que foi feito apenas para situações específicas, como condução em baixíssima velocidade ou simplesmente para movimentar o veículo.
A arrancada é bem vigorosa como em qualquer veículo híbrido, mas desempenho não é o forte desta versão. Não adianta exigir performance: durante nosso test-drive na estrada, o Corolla híbrido deixou claro que foi feito para andar sem pressa.
Já o consumo está entre os melhores do país: o carro faz 16,3 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada quando abastecido com gasolina. A Toyota, porém, garante que o carro chegou aos 20 km/l em testes realizados juntos ao Instituto Mauá. Com etanol, o sedã tem as médias de 10,9 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada.
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