Presidente da Volkswagen é indiciado na Alemanha por escândalo 'Dieselgate'
Executivos da Volkswagen foram acusados criminalmente pela procuradoria da Alemanha por conta da fraude de emissão de poluentes, em escândalo que ficou conhecido como "Dieselgate". Foram indiciados o presidente da montadora, Herbert Diess, o ex-presidente Martin Winterkorn e o presidente do conselho, Hans Dieter Poetsch.
A procuradoria da cidade de Braunschweig, no norte da Alemanha, acusa os executivos de omitirem informações sobre o impacto financeiro do escândalo a investidores. Na ocasião, as ações da empresa perderam 37% de seu valor de mercado.
Este é apenas um dos processos em andamento contra a Volkswagen e seus executivos devido ao escândalo que ocorreu em 2015, quando foi revelado que a montadora utilizava um software ilegal de controle de motores para burlar testes de emissão de poluentes.
Presidente da Volkswagen na ocasião, Winterkorn alegou a parlamentares alemães, em 2017, que só soube da fraude após a montadora admiti-la oficialmente. O executivo renunciou ao cargo dias após a revelação do escândalo.
Atual mandatário da montadora, Diess se pronunciou através de seu advogado sobre o indiciamento. Ele alega não ter previsto o impacto negativo no mercado por conta do escândalo e que permanecerá no comando da empresa.
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