Bike elétrica de investigado na Lava Jato roda 180 km e custa R$ 40 mil
Resumo da notícia
- ST5 é feita pela suíça Stromer, conhecida como a "Tesla das bikes"
- Auditor da Receita suspeito de propina pagou US$ 10 mil
- Bicicleta pode ser destravada remotamente e traz conexão 3G
- Velocidade máxima chega a 45 km/h
A Operação Armadeira da Polícia Federal, que integra as investigações da Lava Jato, descobriu esta semana que um auditor da Receita Federal suspeito de receber propina pagou em dinheiro vivo o equivalente a mais de R$ 40 mil em uma bicicleta.
O preço elevado mostra que a bike elétrica adquirida pelo funcionário Alexandre Ferrari Araújo, lotado no Rio de Janeiro, não é um modelo comum.
Trata-se da ST5, a opção mais cara e sofisticada da Stromer, empresa suíça especializada em bicicletas elétricas, conhecida como a "Tesla das bikes". As especificações são superlativas: oferece até 180 km de autonomia com uma carga completa e, com o motor de 850 W instalado no eixo traseiro, tem modo esportivo e velocidade máxima de 45 km/h, de acordo com informações da fabricante.
Com ela, você escolhe se pedala por conta própria ou conta com a ajuda do motor elétrico para encarar aquele aclive mais acentuado.
A Stromer não dá detalhes, mas afirma no site oficial da empresa que a ST5 é uma das bicicletas a baterias com maior aceleração do mercado. Para mais segurança, traz freios hidráulicos com disco de 203 mm e quatro pistões em cada eixo. O câmbio Shimano XTR Di2, por sua vez, tem 11 marchas e operação eletrônica, sem utilizar cabos convencionais.
Para maior controle, traz pneus da Pirelli desenvolvidos com exclusividade e quadro de alumínio. As rodas, por sua vez, medem 27,5 polegadas.
Conectada
São especificações que saltam aos olhos, porém chama tanto ou mais a atenção a tecnologia disponível na bike. Equipada com GPS, a ST5 conta com um aplicativo de celular que permite operar várias das suas funcionalidades e até travar ou destravar o veículo remotamente, além de monitorar a localização pelo celular. Também conta com recarga das baterias sem fio, por indução, e ainda permite recarregá-las por meio das desacelerações, como em automóveis elétricos.
A bicicleta vem equipada com dois faróis com alcance de até cem metros, bem como conectividade 3G e Bluetooth. Além do aplicativo, a carga das baterias e outras informações podem ser acompanhadas por meio de uma tela colorida e sensível ao toque no tubo superior do quadro.
Segundo a Polícia Federal, o suspeito pagou US$ 9.999 (R$ 40,6 mil na conversão direta) pela bike, cuja marca não tem representação oficial no Brasil.
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