Ferrari tida como o carro mais caro do mundo é centro de batalha judicial
Uma Ferrari 250 GTO de 1962, adquirida por 37 milhões de libras (aproximadamente R$ 202 milhões na conversão direta) por um britânico virou motivo de disputa judicial. O piloto e vendedor de carros Gregor Fisken comprou a Ferrari, porém o carro, tido como o mais caro do mundo, veio sem a caixa de câmbio original.
Agora, Fisken pede nos tribunais que Bernard Carl, o vendedor da Ferrari em questão, entregue a transmissão. No entanto, Carl não se vê obrigado a fazer isso, de acordo com seu advogado, William Hopper. O comprador afirma que tinha ciência de que o carro não possuía o câmbio original, mas que o vendedor tentaria consegui-lo.
"As disputas estão relacionadas à caixa de câmbio original da GTO, que não foi entregue à empresa GFL [Gregor Fisken Ltd]", explica o advogado de Carl.
"A GFL pede uma ordem judicial para que o Sr. Carl entregue a caixa de câmbio. Carl se recusa a entregá-la e afirma que não tem obrigação de fazê-lo."
As partes haviam encontrado um revendedor nos EUA que possuía o câmbio, entretanto ele pedia US$ 25 mil em dinheiro para passá-lo adiante, segundo o advogado. O negócio acabou não acontecendo quando o vendedor disse que quem deveria pagar o frete e a taxa de liberação seria o comprador, Fisken.
Apenas 39 unidades do modelo 250 GTO foram feitas pela Ferrari, entre 1962 e 1964. O chassi centro da polêmica é o 3387GT, com o qual o norte-americano Phil Hill e o belga Olivier Gendebien venceram as tradicionais 12 Horas de Sebring, nos EUA.
Seu motor é um V12 de 3.0 litros que gera 306 cv de potência e faz o carro sair da imobilidade e atingir 100 km/h em 5,4 segundos. A velocidade máxima informada pela fabricante é 280 km/h.
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