Compartilhamento é alternativa para realizar sonho de ter um esportivo
Resumo da notícia
- Compra compartilhada é forma de reduzir custos de aquisição e propriedade
- Veículo é registrado no nome de todos os proprietários
- Tempo de uso é dividido igualmente, bem como os gastos
- Empresas especializadas fazem inclusive a gestão do compartilhamento
A compra compartilhada de bens como aeronaves e embarcações é uma modalidade já estabelecida no Brasil. A estratégia também vale para carros de luxo, especialmente modelos esportivos.
A venda de automóveis dividida por cotas traz vantagens evidentes, como a divisão de todos os gastos, incluindo pagamento de taxas e impostos, manutenção e seguro. A contrapartida é dividir o uso do veículo, que fica registrado no nome de todos os proprietários.
Se forem três donos, por exemplo, cada um tem de arcar com um terço das despesas e pode ficar um terço do tempo com o automóvel. Em geral, cada proprietário tem direito a ficar uma semana com o carro, em esquema de revezamento.
Existem companhias que fazem inclusive a gestão desse compartilhamento, cuidando das manutenções, da limpeza e até da revenda do veículo, quando os cotistas decidirem passá-lo adiante.
Aí tem outro benefício: a desvalorização do bem, que é elevada quando se trata de modelos mais caros, também é dividida entre os donos.
Uma Ferrari California 2011, por exemplo, pode ser adquirida, em sistema com três cotistas, por cerca de R$ 290 mil para cada dono.
Um Porsche 911 Carrera S 2013, por sua vez, pode ser adquirido em três cotas de aproximadamente R$ 140 mil cada. Se o interessado quiser ou tiver de gastar menos, dá para levar um Mercedes-Benz SLK 250 2012 por pouco mais de R$ 40 mil para cada proprietário.
Porsche em sociedade
Gerson Campos, apresentador do canal "Acelerados", é um dos adeptos da modalidade. No mês passado, ele postou um vídeo no perfil da publicação no Youtube falando da sua aquisição compartilhada: um Porsche 718 Boxster 2017, que ele divide com outros dois donos e pelo qual o trio desembolsou R$ 330 mil - coube a cada um pagar um terço do total.
Campos virou "sócio" do Boxster ao vender seu BMW M135i 2013, que adquiriu de forma convencional e com o qual ficou por cerca de três anos. Ele diz ter ficado satisfeito com a troca, considerando que passa boa parte do tempo dirigindo carros de teste cedidos por montadoras para fazer as avaliações do "Acelerados".
"Para mim encaixou bem ter esse carro como hobby, com menos despesas e podendo ter um brinquedo mais divertido", diz no vídeo. "Sim, você tem de ser um pouquinho desapegado para ver o seu carro na mão de outra pessoa. Porém, lembre-se que se paga um terço de IPVA, seguro e revisões, sem contar o custo de aquisição", complementa.
Segundo o apresentador, o compartilhamento não é feito para dar briga e utiliza um sistema semelhante ao adotado por locadoras, com o preenchimento de um checklist de todos os itens importantes a cada vez em que o veículo é retirado. Tudo isso para verificar se houve algum dano durante o uso anterior.
Checklist
Se algo não estiver como deveria, isso é anotado em uma planilha, o reparo é realizado e depois o responsável pelo dano paga a conta, explica. O mesmo é feito no momento da devolução. "Tudo o que for feito no carro, inclusive preparação, é previamente acordado entre os proprietários", acrescenta.
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