Executivos da Nissan planejam separação da Renault, diz jornal
De acordo com o jornal britânico Financial Times, executivos da Nissan estariam estudando a possibilidade de separar a marca japonesa da Renault após mais de 20 anos de união. Isso dividiria as áreas de engenharia e produção das duas empresas e promoveria uma mudança no conselho da Nissan.
A intenção da separação vem à tona em paralelo à fuga do ex-CEO da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, da prisão domiciliar no Japão para o Líbano. Segundo a reportagem, a própria fuga teria intensificado as negociações para uma separação entre as duas fabricantes. Ghosn foi preso em novembro de 2018 sob acusação de uso indevido de ativos da empresa.
Com todo o ocorrido, a parceria teria se tornado "tóxica" para a Nissan, segundo duas pessoas da marca relataram ao Financial Times. Para eles, a parceria com a Renault põe para baixo a marca japonesa.
E em um momento da indústria no qual gigantes como Fiat Chrysler e PSA estão se unindo, a separação deve fazer com que ambas montadoras procurem rapidamente novos parceiros para diminuir custos em um momento crucial de eletrificação para o mercado automotivo.
Ainda segundo a reportagem, mesmo durante a era Ghosn - com a aliança ainda funcionando bem - havia descontentamento de engenheiros da Nissan pela intenção do ex-presidente de combinar engenharia e produção de ambas as fabricantes.
A Nissan deve lançar nos próximos três anos um SUV 100% elétrico inspirado no conceito Ariya, com uma plataforma compartilhada com a Renault.
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