Quais as diferenças entre os tipos de faróis e quando utilizar cada um
Resumo da notícia
- Luzes possuem usos distintos, tanto na cidade quanto na estrada
- Faróis de neblina são úteis em condições de baixa visibilidade em estradas
- DRL tem LEDs e podem substituir o uso do farol baixo segundo a lei
- Farol alto ilumina locais com pouca ou nenhuma luz e deve ser usado com parcimônia
Parece simples, mas saber como utilizar corretamente os faróis do carro é fundamental para sua segurança. Além de iluminar o caminho à frente, as luzes são fundamentais para que pedestres, ciclistas, motociclistas e outros motoristas enxerguem onde você está indo.
Por isso, UOL Carros lista abaixo as funções de cada tipo de farol e como utilizá-los da forma adequada.
Lanterna/luzes de posição
O uso das luzes de posição é indicado em duas situações. A primeira é quando o veículo estiver parado na via em local seguro para embarque e/ou desembarque de passageiros ou de carga. O segundo caso é em caso de chuva durante o dia.
DRL
O DRL (de Daytime Running Lights, ou Luzes de Condução Diurna) equipa alguns carros à venda no mercado brasileiro. Depois de muita discussão, o Denatran autorizou o uso deste tipo de farol em substituição ao farol baixo nas estradas. Entretanto, por vias de dúvidas, é bom circular também com o farol baixo aceso nas rodovias.
Farol baixo
O objetivo principal do farol baixo é iluminar tudo que está à frente do automóvel. O facho das luzes é voltado para baixo para não ofuscar a visão de quem trafega no sentido contrário.
Desde 2016, a Lei 13.290 (sancionada em 24 de maio daquele ano) obriga o uso de farol baixo em rodovias também durante o dia. Quem não cumprir a lei comete infração média, com multa de R$130,16 e quatro pontos na carteira de habilitação.
Farol alto
O farol alto ilumina um trecho maior à frente do veículo e seu facho fica em uma posição mais elevada. Justamente por isso é que seu uso é recomendável apenas em certas situações, como ao trafegar em vias pouco iluminadas e sem movimento ao redor.
O motorista jamais deve usar farol alto ao seguir outro carro ou quando cruzar com um veículo na direção oposta. O farol alto também pode ser utilizado de forma breve para alertar outros condutores, como avisar motoristas no sentido contrário sobre algum perigo na estrada. Entretanto, isso deve ser feito rapidamente por meio de um piscar dos faróis, sendo que o condutor deve voltar ao farol baixo logo em seguida.
Faróis de neblina
O nome já diz tudo: os faróis de neblina foram desenvolvidos para iluminar a via à frente em condições de pouca visibilidade, como no meio de um nevoeiro. São posicionados na parte inferior do veículo para ampliar o facho (que já é largo) abaixo da neblina, que costuma se formar acima de 30 centímetros do chão.
O objetivo principal é auxiliar na visualização das marcações da estrada. É bom frisar que seu uso não substitui o farol baixo - que, inclusive, deve ser utilizado em conjunto com os faróis de neblina.
O conjunto inclui ainda uma luz de neblina posicionada na traseira, cuja intensidade é comparável a das luzes de freio. Justamente por poder confundir motoristas que viajam atrás é que especialistas desaconselham seu uso em situações que não envolvam neblina ou baixa visibilidade.
Faróis de milha
Muita gente confunde faróis de milha com os faróis de neblina, mas há diferenças entre eles. A principal está no facho de luz do farol de milha, que é mais estreito e potente do que o farol de neblina. Justamente por isso é que seu uso é aconselhável apenas em vias com pouca luminosidade e sem tráfego de carros no sentido contrário. Eles devem ser instalados em posição mais alta, acima da linha do para-choque.
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