Coronavírus: Tesla, GM e outras marcas se propõem a fabricar ventiladores
Fabricantes como Tesla, Ford, GM, Nissan e McLaren declararam que estão considerando produzir ventiladores pulmonares. Com a possibilidade de leitos hospitalares poderem ficar desassistidos com a pandemia de coronavírus, as marcas esperam poder ajudar produzindo mais máquinas para a utilização de futuros pacientes.
Em casos extremos, a nova doença pode causar falta de ar, o que representa um alto risco principalmente para pessoas mais velhas.
"Faremos ventiladores se houver escassez", disse no Twitter o CEO da Tesla, Elon Musk, respondendo a um internauta que sugeriu que o bilionário use uma fábrica para a tarefa.
Ford e GM também já declararam que estão à disposição para ajudar. De acordo uma porta-voz, "a GM está trabalhando para ajudar a encontrar soluções para os EUA durante esse período difícil e se ofereceu para ajudar. Já estamos estudando como podemos potencialmente apoiar a produção de equipamentos médicos como ventiladores".
A Ford disse que "como maior produtora de veículos da América e principal empregadora de trabalhadores na indústria automobilística, está pronta para ajudar a administração da maneira que puder, incluindo a possibilidade de produzir ventiladores e outros equipamentos".
"Tivemos discussões preliminares com o governo dos EUA e do Reino Unido e estamos analisando a viabilidade. É vital que todos nós nos unamos para ajudar o país a enfrentar essa crise e sair do outro lado mais forte do que nunca", finalizou a montadora norte-americana.
Já a McLaren informou ao site Automotive News Europe que está formando uma equipe "para ver se esses ventiladores podem ser produzidos de maneira rápida e relativamente simples". Entretanto, o plano para a McLaren não é fabricar os ventiladores, e sim oferecer sua experiência em design.
A montadora britânica faz parte de um dos três consórcios que estão sendo montados por especialistas em engenharia para combater uma possível escassez de ventiladores pulmonares no Reino Unido. Segundo a agência Reuters, a Nissan lidera outra frente, enquanto a especialista em componentes aeroespaciais Meggitt está na terceira frente.
Mesmo com o esforço, especialistas ainda são céticos quanto a possível ajuda das montadoras de carros. De acordo com Robert Harrison, professor de sistemas de automação da Universidade de Warwick, na Inglaterra, "seria uma tarefa significativa preparar ferramentas para as linhas de produção e treinar trabalhadores para montar e testar os produtos".
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