FCA e PSA se apressam para definir detalhes da fusão em meio a coronavírus
Resumo da notícia
- Empresas correm para acertar detalhes para fusão em meio à pandemia
- Prazo para oficializar fusão era de 12 meses, mas pode ser ampliado
- Ações das empresas desvalorizaram até 45% desde fevereiro
O CEO da PSA-Peugeot Citroën, Carlos Tavares, disse que a empresa está trabalhando junto com a FCA Fiat Chrysler Automobiles para sacramentar a fusão entre as empresas.
A informação foi divulgada pela agência de notícias "Automotive News Europe", citando um comunicado interno assinado pelo próprio Tavares. De acordo com o executivo, os grupos estão unindo esforços para agilizar as pendências existentes para definir a situação o quanto antes.
Um dos motivos da pressa das montadoras seria a queda significativa na demanda de veículos novos na América do Norte e na Europa neste ano. Como é de se imaginar, isso aconteceu por conta do coronavírus, que também obrigou as montadoras a paralisarem temporariamente a produção de carros.
Recentemente, a FCA assegurou uma linha de crédito adicional de 3,5 bilhões de euros em relação aos 7,7 bilhões de euros já garantidos. Enquanto isso, o Grupo PSA fechou acordo para novas linhas de crédito no valor aproximado de 3 bilhões de euros e luta para garantir outros 3 bilhões de euros.
As duas empresas estão sentindo na pele os efeitos da pandemia do Covid-19. Enquanto as ações da FCA caíram 45% desde fevereiro, a PSA viu uma desvalorização de 32% no mesmo período. Importante lembrar que as fabricantes estimavam concluir o processo de fusão em até 12 meses. Atualmente não há condições de fazer um prognóstico, principalmente enquanto o coronavírus continuar afetando o dia-a-dia das pessoas pelo mundo.
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