Mercado de carros usados espera fim da pandemia para investir, diz pesquisa
Resumo da notícia
- Pesquisa diz que só 1 em cada 10 lojistas busca alternativas para aumentar caixa
- Quase metade das lojas de usados estão fechadas à espera do fim da pandemia
- Maioria dos comerciantes só voltará a comprar carros após término da crise
O comércio de automóveis novos e usados também está sentindo na pele os efeitos da pandemia do coronavírus. Alguns empresários estão quebrando a cabeça e arranjando alternativas para não precisarem fechar as portas definitivamente em poucos meses.
A maioria dos lojistas de veículos seminovos e usados prefere esperar o pior passar para voltar a investir. É o que aponta um levantamento realizado pela InstaCarro,
Apenas uma a cada dez lojas de veículos (11,73%) está buscando alternativas para aumentar o caixa. Isso inclui vender o estoque abaixo do valor de mercado para fazer dinheiro rápido ou pedir empréstimos a instituições financeiras.
Quase metade dos lojistas (47,45%) decidiu interromper as operações temporariamente e tentar reduzir custos durante a pandemia, enquanto 20,92% estão aguardando a crise passar. Já 13,27% afirmaram que, até o momento, o coronavírus não teve impacto no negócio. Apenas 3,57% estão trabalhando de forma remota e com quadro reduzido de funcionários.
Esperando pelo fim
Diante desse cenário, apenas 10,2% dos lojistas estão investindo no aumento do estoque apostando em um reaquecimento do mercado após a crise. A maioria deles (41,84%) pretende esperar a pandemia passar para voltar a comprar novos carros para revenda.
Quase 30% dos entrevistados (29,08%) afirmaram que estão procurando oportunidades de negócio na internet e 11,73% pensam em queimar o estoque para fazer dinheiro.
"O mundo não será o mesmo após a crise do coronavírus. Novas tendências devem surgir, com restrições de viagens e aumento na precaução em relação à higiene e aglomeração de pessoas. Dessa forma, ainda que o atual momento não seja vantajoso, no futuro o mercado de seminovos e usados pode crescer de forma considerável", explica Luca Cafici, CEO da InstaCarro.
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