FCA adia estreias de SUVs de Fiat e Jeep e 500 elétrico por coronavírus
Resumo da notícia
- CEO diz que investimentos estão mantidos, mas alguns projetos precisaram ser adiados
- SUVs da Fiat devem ser lançados entre 2021 e 2022
- Nova Strada teve estreia adiada por tempo indeterminado
A FCA precisou adiar os lançamentos de vários projetos por conta do coronavírus. É o que revelou Antonio Filosa, CEO da FCA América Latina, em live realizada pela "Automotive Business".
"Todos os investimentos futuros estão mantidos. Vamos ter os dois SUVs da Fiat e o novo SUV de sete lugares da Jeep, assim como futuramente teremos os novos Toro e Fiorino, além de Argo e Cronos repaginados. No entanto, por conta da situação atual do país, o cronograma de alguns projetos foram mantidos e outros precisaram ser adiados. Os produtos que estavam previstos para 2021 e 2022 precisaram ser revistos em um ano", afirmou.
Filosa também falou sobre as versões híbridas de Compass e Renegade e do novo Fiat 500 elétrico, que também seriam lançados neste ano.
"Estávamos planejando mostrar Compass e Renegade híbridos e o 500 elétrico no Salão do Automóvel de São Paulo, que foi cancelado. Então, por conta disso e também pelo coronavírus, vamos iniciar as importações desses modelos no ano que vem".
Sobre a nova Strada, o executivo reiterou que o lançamento acontecerá apenas quando a situação no Brasil se normalizar.
"O carro está pronto e é fantástico, cobrindo, para nós, a evolução que uma picape compacta deve ter. Estamos muito felizes com o produto e o lançamento comercial foi adiado, mas acontecerá quanto possível. Acho que nosso portfólio cobrirá de forma completa o mercado e vai fortalecer a presença da Fiat nos segmentos de automóveis de passeio e comerciais leves. Somos a única marca italiana atuante no mercado de volume, mas também somos uma marca metade brasileira, já que os produtos que são vendidos aqui têm características próprias do mercado. Somos uma marca popular no sentido de estarmos próximos de nossos clientes", analisou.
Retomada a partir de maio
Filosa afirmou que a FCA deve retomar as atividades de forma gradual a partir de maio, respeitando algumas normas e fazendo testes para verificar a possibilidade de voltar à normalidade em junho.
O executivo projeta uma queda de 40% no desempenho de vendas em relação ao ano passado.
"Estamos prevendo um segundo trimestre absolutamente crítico em termos de volume e uma retomada mais discreta no terceiro trimestre com um crescimento maior no último trimestre. Acredito que apenas em 2023 poderemos recuperar um volume de um ano que não foi bom".
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