Tracker, Duster e T-Cross: destaques e vacilos dos SUVs mais novos do país
Resumo da notícia
- Lançado em março, Tracker tem virtudes para ser novo líder
- Duster foi renovado e subiu de patamar com melhorias
- T-Cross aposta no motor mais potente e design atual
Os SUVs compactos estão entre os modelos mais cobiçados do mercado nacional. É por isso que as montadoras vêm dedicando atenção especial ao segmento nos últimos anos.
Chevrolet Tracker, Renault Duster e VW T-Cross estão entre as principais novidades que estrearam no país desde o ano passado. Apesar de o Duster estar em um segmento abaixo de Tracker e T-Cross, todos estão em sintonia com o que o consumidor brasileiro procura nestes modelos. Isso significa design moderno, conectividade e uma boa lista de equipamentos de série e opcionais.
UOL Carros teve a coincidência de ficar com os três veículos na garagem durante a quarentena causada pelo coronavírus. E foi justamente da garagem que fizemos um vídeo falando das características básicas de cada modelo, que também foram cuidadosamente destrinchados abaixo. Confira!
Chevrolet Tracker Premier
Preço: R$ 112 mil (unidade avaliada)
Motor: 1.2 turbo, 3 cilindros, flex
Potência: 133 cv / 132 cv
Torque: 21,4 kgfm / 19,4 kgfm
Câmbio: automático de seis marchas
Lançado em meio à pandemia, o Tracker é um dos lançamentos mais importantes do ano. Feito sobre a nova plataforma de veículos compactos da Chevrolet (na qual também são feitos os novos Onix e Onix Plus), o modelo é uma evolução considerável em relação ao seu antecessor.
Fora isso, a verdade é que o Tracker tem boas credenciais para virar líder do segmento. Além do design moderno, o SUV se destaca do trio por trazer uma generosa lista de equipamentos e opcionais interessantes.
Todas as versões saem de fábrica com seis airbags (frontais, laterais e de cortina), controles de estabilidade e de tração, central multimídia MyLink 3 com tela tátil de oito polegadas e suporte a Android Auto e Apple CarPlay, rodas de liga leve de 16 polegadas, computador de bordo com tela TFT de 3,5 polegadas, direção elétrica e carregador de celular por indução.
Do trio aqui reunido, só ele vem com alerta de colisão frontal, sistema de frenagem autônoma de emergência e internet 4G a bordo com Wi-Fi. O sistema de estacionamento semiautônomo é item de série no Tracker Premier, enquanto no T-Cross ele é opcional.
A distância entre eixos de 2,57 metros é um dos menores do segmento, ficando bem longe de T-Cross (2,65 m) e Renault Duster (2,67 m). O porta-malas de 393 litros fica no meio-termo: é maior do que os 373 litros do T-Cross e menor do que os 475 litros do Duster.
O interior traz o mesmo painel do Onix e acabamento com muito plástico, destoando da proposta mais sofisticada da versão topo de linha Premier. O porta-malas cresceu em relação ao antigo Tracker, mas poderia ser maior: são 393 litros.
Renault Duster Iconic
Preço: R$ 87.490 (unidade avaliada)
Motor: 1.6, 16V, 4 cilindros, flex
Potência: 120 cv / 118 cv
Torque: 16,2 kgfm
Câmbio: CVT
O novo Duster pode até lembrar seu antecessor, mas praticamente tudo mudou - por dentro e por fora. Se a plataforma é a mesma B0 de antes, as dimensões generosas também foram mantidas: ele é o maior SUV do trio e o maior da categoria também.
A generosa distância entre eixos (2,67 m) supera o T-Cross por 2 cm e proporciona ótimo espaço interno no banco de trás. O porta-malas de 475 litros também é o campeão da categoria.
O nível de acabamento evoluiu consideravelmente: os plásticos empregados são de melhor qualidade e nota-se uma preocupação maior com texturas e desenhos das peças. Mesmo assim, ainda não há como compará-lo a SUVs mais sofisticados e caros - como Tracker e T-Cross. Ponto negativo também na segurança, já que o Duster traz apenas o airbag duplo frontal obrigatório por lei.
A Renault fez o Duster subir de patamar com uma lista de equipamentos mais generosa. O SUV traz itens ausentes em categorias superiores (e exclusivos entre o trio), como câmera com visão de 360 graus e chave presencial com destravamento e travamento das portas por aproximação - não é preciso nem colocar sua mão sobre a maçaneta.
Já a central multimídia EasyLink (que estreia no Brasil com o Duster) é fácil de operar e mais bonita do que as centrais de Tracker e T-Cross.
Desempenho não é o forte do Duster, que herdou o 1.6 da família SCe empregado no seu antecessor. São 120 cv quando abastecido com etanol e 118 cv se movido a gasolina. O torque máximo é de 16,4 kgfm com qualquer combustível. Já o câmbio é do tipo CVT, o que não ajuda muito nas arrancadas e retomadas.
Volkswagen T-Cross Highline
Preço: R$ 116.190 (sem opcionais) / R$ 131.090 (unidade avaliada)
Motor: 1.4 turbo, flex
Potência: 150 cv
Torque: 25,5 kgfm
Câmbio: automático de seis marchas
O T-Cross Highline é dono do motor mais potente do trio: o conhecido 1.4 turbo de até 150 cv e 25,5 kgfm. O design já é conhecido desde o ano passado e ainda chama atenção pelas ruas, especialmente na combinação bicolor da unidade avaliada.
Por dentro, o T-Cross tem espaço interno muito bom no banco de trás por conta da generosa distância entre eixos de 2,65 metros - que só perde para os 2,67 metros do Duster. O acabamento poderia ser melhor por conta do excesso de plástico duro - que, assim como o Tracker, também não transmite a sensação de sofisticação esperada para um carro nesta faixa de preço.
O SUV da Volkswagen é o único a trazer saídas de ar-condicionado para o banco traseiro e um criativo sistema de rebatimento de bancos que permite alterar a posição do encosto para ampliar o espaço do porta-malas. Mesmo assim, ele não é dos maiores: são 373 litros com o encosto na posição normal e 420 litros se o encosto estiver mais para frente
E já que falamos em itens de série, só o T-Cross Highline traz alerta de fadiga do motorista e faróis de neblina com função cornering, Entretanto, teto solar panorâmico e sistema de estacionamento semiautônomo - itens de série no Tracker Premier - são oferecidos apenas como opcionais em dois pacotes que, juntos, custam R$ 11.050.
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