Jeep lança SUV de 7 lugares em 2021; picape Gladiator ainda está em estudos
Resumo da notícia
- Projeto de SUV de sete lugares foi desenvolvido no Brasil
- Marca deve lançar nova motorização 1.3 turbo no ano que vem
- Picape Gladiator ainda não tem importação definida
A Jeep não dá indícios de que a pandemia do coronavírus afetou seus planos. Pelo contrário: a empresa diz que vai trabalhar para que seu cronograma não atrase mais do que seis meses.
Se isso realmente se confirmar, o ano de 2021 será agitado para a empresa, que prepara a estreia de um inédito SUV médio para sete passageiros. O projeto já havia sido confirmado em outras ocasiões pelo CEO da FCA América Latina, Antonio Filosa.
"A decisão de entrar no mercado com um carro maior e fabricado no Brasil faz parte do dinamismo do segmento de SUVs", afirma Tania Silvestri, diretora do Brand Jeep para a América Latina.
Projeto todo novo
A montadora não quis revelar detalhes do projeto, mas sabe-se que ele será bem diferente do que é vendido atualmente nas concessionárias da Jeep. Isso porque, ao contrário do que se pensava, o novo modelo não será apenas uma versão alongada do Compass.
O design será a diferença mais visível entre eles, mas até a plataforma deve ser diferente. A tendência é que a FCA aproveite a base atualmente utilizada no Compass com uma nova solução vinda de fora.
Junto com ele deve vir o novo motor 1.3 turbo de aproximadamente 180 cv, que começaria a ser produzido no Brasil no final de 2020. O coronavírus, porém, pode adiar o início da fabricação para meados do ano que vem. O conjunto também deve equipar Compass e Renegade, além da Fiat Toro.
E a Gladiator?
A Gladiator, picape derivada do Wrangler, era tida como presença certa no mercado brasileiro nos próximos anos. Entretanto, a marca ainda não confirma sua importação para cá - ainda mais diante de um dólar supervalorizado.
"Estamos estudando a possibilidade de trazê-la para o mercado brasileiro", diz Alexandre Aquino, gerente-sênior do Brand Jeep para América Latina. "O 'problema' é que ela está fazendo tanto sucesso nos Estados Unidos que antes é preciso atender a demanda de lá", concluiu.
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