Por que Cristiano Ronaldo foi a treino de Jeep e deixou Ferrari na garagem
Cristiano Ronaldo tem uma das coleções de carros mais valiosas do mundo, considerando atletas de todas as modalidades esportivas.
O atacante da Juventus gosta de ostentar nas redes sociais com máquinas do calibre de 599 GTB Fiorano e F430, da Ferrari, sem contar outros modelos caríssimos e exclusivos como Lamborghini Aventador e Rolls-Royce Phantom.
Porém, anteontem, quando retornou aos treinos, interrompidos por conta da pandemia do coronavírus, o português chegou ao clube de Turim dirigindo um veículo bem mais discreto.
Sem máscara, CR7 foi trabalhar ao volante de um Jeep Grand Cherokee preto, aparentemente da versão topo de linha Summit - que tem preço inicial sugerido de 80,5 mil euros ou cerca de R$ 503,4 mil no câmbio de ontem.
Vamos concordar que o SUV está longe de ser um carro "popular", ainda mais considerando o preço - porém, é fato que o Jeep destoa do padrão de um dos futebolistas mais bem pagos do planeta.
Daí vem a curiosidade: por que Cristiano Ronaldo deixou seus superesportivos na garagem naquele dia?
Fotos e vídeos da chegada de outros atletas e da comissão técnica ao treinamento mostram que a maioria utilizou o mesmo modelo de automóvel.
Alguns exemplos: Paulo Dybala, parceiro de CR7 no ataque; o técnico Maurizio Sarri; e os meias Rodrigo Betancur e Miralem Pjanic.
Não se trata de coincidência. A Jeep é uma das principais empresas patrocinadoras da Juventus e cede seus veículos aos atletas em regime de comodato. Mais do que isso: a holding Exor, controladora da FCA, grupo automotivo ao qual a Jeep pertence, também é a principal acionista do clube italiano.
Ao que tudo indica, a profusão de exemplares do Grand Cherokee justamente no dia da volta de Cristiano Ronaldo ao batente foi uma ação de marketing organizada entre a Jeep e a diretoria da Juve.
O atacante foi um dos últimos jogadores do elenco a se reapresentar. Ele cumpriu duas semanas de quarentena em casa após retornar da Ilha da Madeira, sua terra natal, enquanto os atletas residentes na Itália retomaram os treinos dia 5 de maio.
Na ocasião, muitos foram ao trabalho com Ferraris e modelos de luxo de outras marcas.
UOL Carros procurou a FCA e a Juventus para obter mais informações e vai publicá-las assim que forem enviadas.
Como é o Grand Cherokee Summit
Essa configuração, comercializada no mercado italiano, não é a mais "nervosa" do Grand Cherokee - nos Estados Unidos, por exemplo, a Jeep tem a versão Trackhawk, equipada com o mesmo motor V8 supercharged do Dodge Challenger Hellcat - capaz de render 716 cv de potência.
O Jeep Grand Cherokee Summit, por outro lado, é mais frugal: sob o capô, traz o motor 3.0 turbodiesel, que entrega 250 cv, que não é muito. Mas oferece torque de sobra: 58,1 kgfm, tudo com gerenciamento do câmbio automático de oito marchas, mais tração nas quatro rodas.
A lista de itens de série inclui rodas de alumínio de 20 polegadas, bancos de couro preto, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, detecção de ponto cego, ar-condicionado digital de duas zonas, assentos dianteiros aquecidos, suspensão esportiva a ar, faróis com ajuste automático do facho e sistema de estacionamento semiautônomo.
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