Honda WR-V zero é coadjuvante dos SUVs compactos, mas 'bomba' entre usados
Lançado em março de 2017, o WR-V nasceu para preencher a lacuna entre o Fit e o HR-V na linha de automóveis da Honda.
Projetado inteiramente no Brasil, o modelo derivado do Fit é anunciado pela marca japonesa como um SUV compacto, embora muitos o considerem apenas uma versão "aventureira" do monovolume.
Embora compartilhe colunas, teto, vidros e painéis de portas com o Fit, o WR-V tem dianteira, traseira e suspensões exclusivos e até dimensões diferentes: é 1 cm mais longo, totalizando 4 metros; tem 3,9 cm extras na largura, chegando a 1,73 m; e conta com 2,5 cm extras na distância entre-eixos, que é de 2,55 m.
Além disso, tem 6,2 cm adicionais de vão livre do solo.
Mesmo trazendo personalidade própria, o WR-V nunca decolou na disputa com os demais SUVs compactos zero-quilômetro. No acumulado de janeiro a junho, soma 4.009 emplacamentos, o que o posiciona em 12º lugar no ranking de vendas da categoria.
A título de comparação, o "irmão maior" HR-V, sexto colocado, vendeu mais do que o triplo no mesmo período: 13.051 exemplares. Já o líder Jeep Renegade registrou 20.710 licenciamentos no primeiro semestre de 2020.
No mercado de usados, no entanto, a situação muda de figura - ao menos em termos de lucratividade e giro no estoque das concessionárias.
O Estudo de Performance de Veículos Usados, realizado pela consultoria MegaDealer em parceria com a plataforma AutoAvaliar, recomenda a lojistas o WR-V como a compra mais vantajosa para posterior revenda, considerando o segmento de utilitários esportivos compactos seminovos modelos 2017 a 2019.
A pesquisa levou em conta mais de 650 mil operações realizadas em mais de 2.000 concessionárias de todo o Brasil.
Segundo a MegaDealer, o representante da Honda vende "como pão quente", superando Peugeot 2008, segundo colocado, além de Jeep Renegade (3º), Nissan Kicks (4º) e Renault Duster - que ficou em quinto lugar.
Fica a dica: se você tem um WR-V para vender ou dar como entrada na aquisição de um veículo zero-quilômetro, as chances de obter melhor preço na negociação são, em tese, maiores.
A configuração específica mais vantajosa é do modelo 2018, na cor vermelha. O valor médio de compra é de R$ 61.599, enquanto o preço na revenda é de R$ 67.682. O lucro bruto, portanto, é de R$ 6.083 ou 9,9%.
O tempo médio de permanência em estoque é de 43 dias - contra média geral de 69 dias no mês de maio, de acordo com o levantamento da MegaDealer.
Como é o Honda WR-V
O SUV compacto da Honda é sempre equipado com motor 1.5 flex de 116 cv e 15,3 kgfm de torque, gerenciados pela transmissão do tipo CVT. Trata-se do mesmo trem de força utilizado pelo Fit e pelo City.
Embora seja ligeiramente maior do que o Fit, traz os mesmos 363 litros de capacidade no porta-malas - medida inferior à média dos utilitários esportivos de pequeno porte.
Zero-quilômetro, tem preços sugeridos de R$ 86,9 mil para a versão EX e de R$ 91,3 mil para a configuração de topo EXL.
As duas versões trazem de série o sistema de bancos rebatíveis Magic Seat, que permiite acomodar objetos de diferentes tamanhos na cabine, rodas de liga leve de 16 polegadas, ar-condicionado digital com comandos sensíveis ao toque, chave canivete para abertura e fechamento das portas a distância, câmera de ré, volante multifuncional, central multimídia de com tela tátil de sete polegadas e controle de velocidade de cruzeiro.
Enquando o WR-V mais barato traz quatro airbags, o EXL conta com seis bolsas infláveis. Também acrescenta bancos de couro, rebatimento elétrico dos retrovisores e dois tweeters dianteiros.
Nenhuma das configurações tem controles eletrônicos de tração e estabilidade e ambas vêm com freios a disco apenas nas rodas dianteiras.
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