Amaldiçoado? McLaren Senna teve recall por incêndio e série de acidentes
O acidente com o ex-piloto de F1 Adrian Sutil, que destruiu um raríssimo McLaren Senna LM no último fim de semana em Mônaco, não foi o único caso de sinistro envolvendo o superesportivo.
O modelo com chassi e carroceria de fibra de carbono, com potência em torno de 800 cv e projetado para priorizar o desempenho nas pistas, teve em maio um recall após casos de incêndio e outros exemplares já foram detonados por outras razões. Estaria o cupê amaldiçoado?
O McLaren Senna, concebido em homenagem ao ex-piloto brasileiro morto em 1994, tem apenas 500 exemplares produzidos no mundo todo, dos quais quatro foram vendidos para clientes brasileiros por mais do que R$ 8 milhões cada.
O Senna foi eleito "Destaque do Público do Salão do Automóvel" no Prêmio UOL Carros de 2018.
A versão de Sutil, feita em homenagem ao McLaren F1 LM da década de 1990, é ainda mais exclusivo: teriam sido produzidas somente 20 unidades do bólido.
Confira outros casos em que o carrão deu PT ou sofreu danos consideráveis:
Porrada logo após deixar concessionária
Em outubro de 2018, logo pouco depois do lançamento do Senna, o proprietário de um exemplar azul-escuro bateu o veículo em um muro horas depois de retirá-lo da concessionária em Munique, na Alemanha.
A batida teria acontecido quando o hodômetro marcava menos do que 100 km rodados. Fotos publicadas nas redes sociais mostram que os airbags foram acionados e os danos se concentraram na dianteira - o motor 4.0 V8 biturbo é instalado entre os eixos atrás dos bancos, portanto não foi danificado.
O dono não sofreu ferimentos graves.
Ainda assim, na época a estimativa para reparo foi de 850 mil euros (cerca de R$ 5,15 milhões no câmbio de hoje) ou quase o valor do carro zero-quiômetro.
Primeiro carro incendiado
Em dezembro de 2018, foi registrado o primeiro caso de incêndio do Senna, que em maio passado foi incluído em um recall envolvendo 2,7 mil veículos da McLaren de diferentes modelos por risco de fogo.
A unidade, que pertencia ao youtuber Alejandro Salomon, o Salomondrin, foi completamente destruída pelas chamas em Los Angeles, nos Estados Unidos, alguns dias após ser retirada da concessionária.
No Instagram, Salomondrin negou que o carro tivesse se envolvido em qualquer tipo de colisão, sustentando que o incêndio aconteceu de forma espontânea.
Supostamente, o fogo teve início no compartimento do motor e o dono escapou sem ferimentos.
Colisão múltipla no Reino Unido
Também em dezembro de 2018 o motorista de um McLaren Senna se envolveu em uma colisão com outros dois veículos na cidade de Southend, no condado de Essex, a cerca de 65 km de Londres, no Reino Unido.
A batida causou danos severos na dianteira do Senna, que teria tido perda total, enquanto a roda e o respectivo eixo no lado frontal esquerdo ficaram bastante estragados.
Este teria sido o primeiro acidente registrado do modelo na Inglaterra, onde ele é produzido.
Não houve registro de ferimentos sérios no acidente.
Incêndio no GP da Áustria
Em junho do ano passado, outro McLaren Senna pegou fogo. No caso, o veículo começou a se incendiar durante uma volta de exibição no fim de semana do GP da Áustria da Fórmula 1.
O ex-piloto Gerhard Berger, que foi parceiro do próprio Senna na McLaren, estava ao volante do supercarro quando aconteceu o incidente.
Ele prontamente estacionou o veículo na beirada da pista e comissários trataram de logo apagar as chamas.
Na ocasião, a McLaren se manifestou, informando que havia iniciado investigações para apurar a causa do incêndio, que motivou um recall quase um ano depois.
Senna pega fogo em Portugal
Em março deste ano, cerca de dois meses antes de o recall por risco de incêndio ser anunciado pela fabricante britânica, um McLaren Senna pegou fogo na cidade de Braga, em Portugal.
O condutor deixou o carro imediatamente e os bombeiros foram acionados, controlando as chamas antes que elas consumissem totalmente o esportivo milionário.
Fotos tiradas na ocasião e publicadas nas redes sociais não mostram nenhum estrago evidente - apenas a traseira do veículo coberta por pó dos extintores de incêndio.
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