Boneco de crash-test humano: mecânico se arrisca batendo carros no YouTube
O mecânico argentino Lemy Palestrini, morador de Buenos Aires, está acostumado a lidar com veículos velhos e maltratados.
Administrador do canal "Lemy Fairlane" no YouTube, o jovem de 22 anos usa veículos detonados para produzir conteúdo de forma arriscada na rede social: ele faz testes de impacto caseiros, nos quais bate "latas velhas".
Em postagem feita há duas semanas, ele dirige um Lada Laika detonado e colide em um Dodge 1500 estacionado, alegadamente a 70 km/h.
A batida danifica bastante os dois carros e o motorista demora alguns instantes para sair ileso do Lada e comemorar, jogando o capacete no chão.
Em vídeo anterior, publicado no início de julho, o mesmo Dodge ainda está rodando.
O mecânico joga o carro contra as portas laterais abertas de um Ford Mondeo, quase arrancando-as.
Em uma terceira postagem, feita em abril, Palestrini está ao volante de um Ford Taunus, rebocado até atingir um canteiro de concreto.
Em conversa com UOL Carros, Lemy conta que a ideia dos crash-tests veio da paixão que tem desde criança pelo videogame GTA - cujas missões incluem bater contra outros veículos.
"Gosto das batidas de carros desde criança. Sou fã dos dérbis de demolição, populares nos Estados Unidos. No meu país, pouquíssimas pessoas gostam desse tipo de coisa", diz Palestrini.
Por conta da profissão, acabou unindo o útil ao agradável.
"Aqui, na Argentina, existem muitos carros antigos e baratos, que você pode comprar, bater e depois obter o dinheiro de volta com a venda da sucata".
Sem um arranhão
Sem dinheiro, Lemy não aplica nenhum reforço estrutural nos carros para lidar com a batida - os modelos "testados" carecem de airbags e têm estrutura mais antiga, incompatível com as tecnologias e normas de segurança atuais.
Mesmo assim, ele afirma que nunca se machucou: "Não arranhei sequer um dedo ou qualquer outra coisa".
"Uso capacete e cinto de segurança. Além disso, avalio como está a estrutura antes de gravar e sei como bater de forma que o outro veículo absorva todo o impacto".
Nos vídeos em que bate o Dodge no Mondeo e colide o Taunus, Palestrini está sem capacete.
As visualizações do canal ainda são pequenas, na comparação com outros youtubers automotivos, mas têm crescido com os testes de impacto - feitos em vias públicas.
Para Lemy, a maior motivação é a adrenalina.
"Gosto da sensação dentro do carro, da desaceleração".
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