De Ferrari a Bentley, jogador mais rico do mundo deve herdar 2 mil carrões
Novo contratado do clube português Marítimo, o meia-atacante Faiq Bolkiah ganha bem menos do que atletas do calibre de Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, mas é o jogador de futebol mais rico do mundo: sua fortuna é avaliada em aproximadamente US$ 20 bilhões (R$ 110,2 bilhões na cotação de ontem).
Ele é membro da família real de Brunei, uma das mais abastadas do planeta, graças aos negócios com extração de petróleo e gás natural, cujas reservas são abundantes no país.
Com tanto dinheiro na conta, Faiq deve, ainda, herdar ao menos parte da coleção milionária e impressionante de carros do seu pai, o príncipe Jefri Bolkiah - irmão de Hassanal Bolkiah, o sultão e comandante do pequeno país do sudoeste asiático.
De acordo com publicações da Inglaterra, onde Faiq morava até recentemente, seu pai possui mais de 2.000 veículos, todos de marcas de luxo como Ferrari, Bentley, Rolls-Royce e Jaguar. Não bastasse isso, boa parte da frota é formada por carros feitos sob encomenda para o príncipe de Brunei.
Segundo a revista "Vanity Fair", há exemplares com a inscrição no painel "Construído pela Rolls-Royce para a sua Alteza Príncipe Jefri".
Uma parcela da coleção do pai de Faiq é formada por modelos da Ferrari com carroceria única, a exemplo da Testarossa F90 Speciale de 1988 - bastante diferente da original. Alguns carros nunca rodaram nem receberam manutenção.
Em 1998, Jefri Bolkiah foi acusado pelo governo de Brunei de desviar US$ 14,8 bilhões (R$ 81,6 bilhões) desde quando havia assumido o cargo de ministro das Finanças, 12 anos antes. Na ocasião, ele deixou o país e foi morar em Londres, no Reino Unido.
R$ 430 milhões em Ferraris exclusivas
Documentos apontam que o príncipe chegou a pagar US$ 78 milhões (R$ 430 milhões) à Pininfarina para customizar Ferraris e outros US$ 475 milhões (R$ 2,6 bilhões) na aquisição de veículos da Rolls-Royce.
Cerca de dez anos depois, o pai de Faiq se reconciliou com o irmão e retornou a Brunei.
Durante seu afastamento, alguns poucos veículos da coleção foram vendidos. No entanto, a maior parte permanece guardada até hoje no país da Ásia - de acordo com relatos, não propriamente nas melhores condições de armazenamento, sofrendo os efeitos da umidade e do calor tropicais de Brunei no interior de alguns depósitos.
O negociante de Ferraris baseado nos Estados Unidos Michael Sheehan conta que em 2002 voou até Brunei, após receber a oferta para adquirir 13 unidades raras da Ferrari e do modelo McLaren F1, que fazem parte da coleção.
No entanto, ele voltou de mãos vazias por falta de documentação para levar os veículos aos Estados Unidos, onde os revenderia a clientes.
Hoje com 65 anos, o pai de Faiq Bolkiah teria pelo menos 18 filhos. Resta saber como será, futuramente, a divisão da herança.
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