City ganha espaço e Civic em xeque? Qual será o futuro da Honda no país
Resumo da notícia
- Nova linha City teria papel de protagonismo no Brasil a partir de 2021
- City sedã substituiria versões mais baratas do Civic, que deixaria de ser nacional
- Versão hatch do City pode decretar aposentadoria do Fit no país
- HR-V e WR-V vão mudar radicalmente nas próximas gerações
A Honda deve passar por grandes mudanças em sua gama de produtos nos próximos anos.
Novidades não faltam lá fora: o novo City já está à venda na Ásia e a 11ª geração do Civic foi antecipada nos Estados Unidos, onde estreia entre o fim do ano que vem e o começo de 2022.
Outros projetos, como o sucessor do HR-V, devem surgir em breve.
E aí vem a pergunta: como será a linha da Honda no mercado brasileiro dentro de alguns anos?
Existem pouquíssimas (leia-se nenhuma) informações oficiais por parte da marca. Mas é sabido que a linha City será uma das grandes apostas para os próximos anos.
City vem, mas... e o Civic?
Primeiro virá o sedã. Maior e mais largo do que seu antecessor, ele será a aposta da Honda para os mercados emergentes. E mais do que isso: a linha City terá papel de protagonismo em mercados como o Brasil.
Este é o motivo pelo qual o sedã ganhará importância dentro da gama.
Especula-se, inclusive, que o novo City poderá ocupar o lugar do Civic, ao menos nas versões de entrada.
Faria sentido: com as vendas em queda, o segmento de sedãs médios está perdendo espaço por conta da ascensão dos SUVs. O City é um produto que também atende às necessidades do público local e tem custos de produção menores para a Honda, caindo como uma luva no mercado brasileiro.
E já que falamos no Civic, ainda não há uma definição da venda da 11ª geração no país.
Se o carro realmente for lançado aqui, o modelo poderia seguir o caminho de rivais como Nissan Sentra e VW Jetta e vir do México, país com o qual o Brasil possui acordo comercial. Seria uma boa saída para não deixá-lo "morrer" no país.
City Hatch chega até 2022
A boa novidade é que o City não será vendido apenas na carroceria sedã.
O inédito City Hatch desembarcaria no país em 2022 com a dura missão de encarar Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e até Volkswagen Polo.
Recém-apresentado na Ásia, o carro deve ter o motor 1.0 turbo, que na Europa rende 129 cv e 20,4 kgfm. Adaptado à tecnologia flex, ele pode trazer números ligeiramente superiores - ao menos com etanol no tanque.
E o Fit?
Há quem diga, inclusive, que a missão do City Hatch pode ser ainda mais árdua. Isso porque ele aposentaria o Fit no mercado brasileiro.
A decisão seria parte da estratégia da Honda em oferecer o monovolume apenas em alguns mercados de Europa, Ásia e Oceania.
No caso específico dos países emergentes, é fato que a linha City poderia atender os anseios do público. Até porque o hatch traz uma das soluções mais aclamadas do Fit: o prático sistema de rebatimento dos bancos, que permite posicioná-los facilmente em diversas configurações.
Outro motivo que justificaria a substituição seria o fato de o City Hatch inserir a Honda em um segmento mais rentável e badalado: o dos hatches compactos premium.
Apesar das inúmeras virtudes, com destaque para o amplo espaço interno, o Fit não consegue competir contra os já citados VW Polo e as versões mais caras do Chevrolet Onix, apenas para citar dois exemplos.
De toda maneira, ainda não existe uma definição a respeito do futuro do Fit. É por isso também que a nova geração revelada no Salão de Tóquio de 2019 não foi confirmada para cá até o momento.
Como ficam os SUVs?
A dupla WR-V e HR-V também terá mudanças significativas em breve.
A tendência é que o sucessor do WR-V se descole totalmente do Fit (hoje o modelo é um derivado do monovolume) e assuma de vez a identidade de SUV compacto. Até o nome pode mudar: a imprensa japonesa afirma que o novo projeto se chama ZR-V.
O carro estaria sendo desenvolvido na Índia, mercado com experiência em SUVs "subcompactos", ou seja, com até 4 metros de comprimento. Seria justamente nesta categoria em que o futuro modelo se enquadraria, concorrendo com nomes como os futuros Nissan Magnite e Renault Kiger - ambos cotados para chegar ao Brasil.
Já o HR-V ficaria maior e mudaria radicalmente na próxima geração. Protótipos que já rodam em testes mostram que o carro será um SUV cupê. A data de lançamento ainda não é conhecida, mas publicações japonesas cravam que o veículo será revelado em maio de 2021.
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