Stellantis: gigante aposta na diversidade para ser nº 1 em eletrificação
A Stellantis, quarto grupo automotivo mundial nascido da fusão de FCA e PSA, anunciou hoje seus planos para o futuro como empresa presente em mais de 130 países, com mais de 400 mil colaboradores de 150 nacionalidades.
O negócio é estimado em 52 bilhões de euros.
Carlos Tavares, CEO do novo conglomerado, afirmou durante entrevista coletiva online que a companhia aposta na diversidade de ideias e especialidades para trazer tecnologias "disruptivas" rumo à eletrificação, à condução autônoma, aos serviços de compartilhamento de veículos e à liderança em termos de inovação.
O executivo projeta uma economia de 5 bilhões de euros por ano, resultante das sinergias entre as duas companhias, por meio do compartilhamento de motores, plataformas e fornecedores de autopeças de forma a cortar custos e ganhar escala. Também haverá compartilhamento de gastos em pesquisa e desenvolvimento.
Tavares, que até alguns dias atrás comandava as operações da PSA, passa a comandar marcas como Peugeot, Citroën, Opel, DS, Fiat, Jeep, Chrysler, RAM, Iveco, Lancia, Maserati e Alfa Romeo.
Formado por 11 membros, o Conselho de Administração da nova gigante é comandado por John Elkann, até então presidente da FCA.
A sede administrativa da Stellantis fica em Amsterdam, na Holanda.
De acordo com Carlos Tavares, os planos são de oferecer, considerando todos os mercados de atuação, 39 veículos eletrificados até o fim deste ano, ampliando em dez opções a oferta atual.
Já Elkann destacou a importância de reunir na nova empresa uma grande diversidade de culturas e nacionalidades.
"Não é por acaso que a Stellantis nasceu precisamente quando nosso mundo requer um novo tipo de empresa automotiva que defenda soluções limpas e inteligentes. Nossa escala global e alcance nos fornecem os recursos para investir em tecnologias de ponta, excelência diferenciada e escolha incomparável para nossos clientes. Mas é a diversidade geográfica e cultural das pessoas da Stellantis que, desde o primeiro dia, é nossa maior vantagem competitiva".
Carlos Tavares também falou que não há planos inicialmente de fechar nenhuma das fábricas nem de aposentar uma ou mais marcas que passam a integrar a nova companhia.
Ele também ressaltou que não é prioridade enxugar o quadro de 400 mil funcionários, deixando que isso dependerá de aumento na escala, na redução de custos e na rentabilidade, missão a cargo dos dirigentes de cada montadora.
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