Renault acaba com Sandero e Logan CVT; sedã é vendido só para PCD
Com menos de dois anos de mercado, as versões com câmbio CVT de Sandero e Logan saíram de linha. A nova opção de transmissão automática da Renault, que foi lançada com a reestilização dos modelos em julho de 2019, não foi muito bem aceita pelo mercado.
Nas concessionárias não há modelos e algumas têm a oferecer ainda o Stepway, versão aventureira do Sandero, por isso, inclusive, ele ainda consta no configurador da marca. Fora isso, o câmbio CVT só pode ser encontrado na versão PCD do Logan entre os veículos compactos.
Quem quiser apostar no câmbio automático CVT e ter um Renault zero-km ao mesmo tempo pode ir de Stepway (por enquanto) a R$ 87.090, ou então subir de categoria para os SUVs Duster ou Captur. O Duster inicia em R$ 89.990 na versão de entrada Zen com o câmbio automático. O topo da tabela é a Iconic a R$ 101.490.
Outra opção é partir para a picape Oroch com o motor 2.0 flexível de até 148 cv e 20,9 mkgf. Ela vem com o câmbio automático de quatro marchas na versão de topo Dynamique e o preço parte de R$ 108.300.
No caso do Captur, que usa a mesma base, mas aposta em um visual mais requintado que o "irmão" Duster, ele está sendo vendido em versão única, Bose, a partir de R$ 111.790. Para Stepway, Duster e Captur, o motor é o mesmo 1.6 flexível de até 118 cv e 16 mkgf com etanol.
Sandero e Logan, para receber o câmbio automático, precisaram de um "jeitinho brasileiro" da engenharia da Renault. Como o vão livre do solo não permitia a adoção deste tipo de transmissão por risco de batidas, a solução foi usar a suspensão elevada do Stepway e toda moldura plástica nas caixas de roda e parte interior da carroceria para poder fazer a aplicação.
Não é o primeiro câmbio da Renault que vai mal
Sandero e Logan foram responsáveis por aposentar cedo outro câmbio na Renault. Antes do CVT, a marca tentou apostar no automatizado batizado de Easy'R. O sistema, basicamente, é o mesmo que já havia sido adotado por Fiat, GM e VW com os nomes de Dualogic (depois GSR), Easytronic e i-Motion, respectivamente.
Claro, com o histórico dos três câmbios anteriores no mercado, que foram perdendo espaço para o automático convencional ou CVT, não era de se esperar que o Easy'R conseguisse boa fama. Ainda assim, o sistema lançado em 2014, a duras penas, resistiu no mercado até 2018.
Automático convencional foi bem
Antes disso, na primeira geração de Sandero e Logan no Brasil, ele teve também um automático de quatro marchas. Esse câmbio esteve disponível para hatch, sedã e o aventureiro. Lançado em 2011, conviveu nos três modelos até a mudança de geração, de 2014 para 2015. Apesar de não ser um câmbio super moderno, ele tem boa aceitação no mercado de usados.
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