Fiat Toro 2022 ganha novo visual, turbo e tecnologia; veja preços e versões
A Fiat Toro 2022 chega às lojas com uma série de mudanças após cinco anos de mercado e cerca de 300 mil unidades vendidas. Essa é a primeira reestilização do modelo produzido em Goiana (PE) desde que foi criado, inicialmente, para o mercado brasileiro.
A partir de hoje a picape terá nove versões e três opções de motores: Endurance (1.8 flex, 1.3 turbo e 2.0 turbodiesel); Freedom e Volcano (1.3 turbo e 2.0 turbodiesel); e Ranch e Ultra (2.0 turbodiesel). O câmbio é de seis marchas para os motores flexíveis e de nove para o diesel, ambos automáticos.
De cara, a grande novidade da linha 2022 da picape é o fato de que ela terá dois visuais distintos a partir de agora. Para as versões Endurance, Freedom e Volcano, há um design mais conservador, enquanto que os modelos de topo, Ultra e Ranch, ganham linhas da dianteira mais agressivas.
Em todas as versões há novo para-choque e logo da Fiat com a bandeirinha da Itália no canto, como na Strada. Para Endurance, Freedom e Volcano, dianteira passa a ter um filete na ponta do capô onde antes ficava o símbolo da marca. A grade também é nova, com duas barras cromadas que cortam de ponta a ponta e se unem aos faróis.
No caso da Ranch e da Ultra, a dianteira tem uma grade com formato hexagonal com o miolo com formato de colmeia, o que dá uma aparência mais esportiva aos modelos em comparação com as três versões de entrada. Para a Ultra, a dianteira vem toda na cor preta, enquanto a Ranch terá acabamento cromado.
Preços
- Endurance 1.8 AT: R$ 114.590
- Endurance 1.3 Turbo flex AT: R$ 119.590
- Endurance 2.0 Turbodiesel: R$ 152.990
- Freedom 1.3 Turbo flex AT: R$ 131.890
- Freedom 2.0 Turbodiesel AT: R$ 164.390
- Volcano 1.3 Turbo flex AT: R$ 144.990
- Volcano 2.0 Turbodiesel AT: R$ 177.690
- Ranch 2.0 Turbodiesel AT: R$ 185.490
- Ultra 2.0 Turbodiesel AT: R$ 187.490
Interior
Por dentro, tudo também é novo. Há mais porta-objetos (uma das principais reclamações dos clientes e consumidores), dois porta-copos no console central, além de um terceiro espaço à frente da alavanca de câmbio que, nas versões mais equipadas, traz o carregador de smartphone por indução.
Outras mudanças internas estão nos comandos do ar-condicionado, painel, espaço nas portas e a substituição do seletor giratório do sistema de tração 4x4 nas versões a diesel por botões alojados logo abaixo dos comandos do ar-condicionado.
Equipamentos e tecnologia
De série em todas as versões há seis airbags, controles de tração e estabilidade e painel de instrumentos virtual com tela de 7" em quase todas as versões (exceto Endurance 1.8).
Nas versões 1.3 e 2.0, o painel traz ainda um modo especial quando as funções Sport ou 4x4 estão ativadas. A partir da Freedom, há também faróis Full-LEDs, enquanto as versões Ranch e Ultra contam com um total de sete airbags.
Entre as novidades tecnológicas, de série na Ranch e Ultra, e opcionais a partir das versões Freedom, estão a frenagem autônoma de emergência, mas sem detecção de pedestres e ciclistas, farol alto automático e alerta de saída da faixa de rodagem com correção no volante.
A central multimídia mudou também. Para as versões de topo há uma central exclusiva com tela vertical de 10,1 polegadas. Ela segue o estilo encontrado no mesmo equipamento da Ram 1500.
A partir das versões Freedom a central é de 8,4" e para as variantes Endurance é a mesma de 7" da Strada. Todas têm integração a Android Auto e Apple CarPlay sem fio e entradas USB do tipo A e C.
E-Locker e ESC Off
Para as versões com motor flexível, há o novo E-Locker. Diferentemente do sistema que a Fiat usava nos seus carros da linha Adventure, aqui todo o processo é eletrônico. Ele usa o controle de estabilidade para ver se uma das rodas perdeu aderência e então freia a roda que está girando em falso para enviar o torque para a outra roda.
O ESC Off é uma nova funcionalidade das versões a diesel. Quando o 4x4 Low (reduzida) está ativado, desliga o controle de estabilidade evitando que ele corte a potência do motor em um momento crítico que não se pode perder potência e, consequentemente, tração.
Há também o sistema de freios ABS Off-Road com calibragem para uso no fora de estrada. Quando ativado, ele permite que as rodas deem pequenas travadas, criando pequenas ressaltos de areia ou brita na frente. A função aqui é auxiliar na redução da distância de parada, uma vez que no fora de estrada a aderência dos pneus é ainda menor.
Conectividade
Tal qual ocorreu com Jeep Renegade e Jeep Compass para a linha 2022, a Toro é o primeiro modelo da Fiat a contar com a plataforma de conectividade do grupo Stellantis. Enquanto nos Jeep o nome é Adventure Intelligence, para os carros da marca italiana o nome escolhido foi Fiat Connect Me.
O funcionamento é o mesmo. Há um chip 4G da Tim embarcado no veículo e um aplicativo que pode oferecer uma série de funcionalidades. Além do app no smartphone é possível controlar as funções pelo smartwatch e por aparelho da Alexa.
Entre as funcionalidades estão agendamento de manutenção, rastreamento, alerta de tentativa de furto, chamada de emergência automática, alertas de condução - ele avisa caso sejam excedidos velocidade, distância ou horário predefinidos -, abertura ou fechamento de portas, além de oito pontos de Wi-Fi para aparelhos móveis.
Como no caso da Jeep, os serviços do Fiat Connect é grátis por um ano, enquanto a internet vem com um pacote válido por um mês. Após o período, isso é preciso contratar um dos planos: 5GB, 10GB ou 40GB, com valores mensais de R$ 30, R$ 50 ou R$ 100, respectivamente.
No primeiro pacote estão incluídos audiobooks, no segundo o uso de Waze ilimitado e o terceiro inclui todas as funções anteriores mais acesso ao canal Cartoon Network.
Novo motor 1.3 turbo e melhoria no câmbio
A grande novidade nesse sentido é o inédito motor 1.3 turbo e flexível do grupo. Com até 185 cv a 5.750 rpm e 27,5 mkgf a 1.750 rpm rodando com etanol, a Toro será o primeiro carro do grupo Stellantis a chegar às lojas com ele no Brasil. Ele já havia sido anunciado no Compass, mas o SUV médio estreia nas revendas após a picape.
Esse motor tem 16V ao invés de 8V do 1.3 aspirado de Argo, Cronos e Strada, e também conta com o sistema Multiair. Ele permite o comando individual de abertura e fechamento das válvulas do motor por meio de uma válvula solenoide - que libera ou não a passagem de óleo para alterar o movimento de abertura e fechamento.
Outras inovações são a injeção direta de combustível com injetores em novo ângulo, para melhorar a mistura ar-combustível, componentes criados para lidar com etanol e a corrosão maior por causa da água que existe no combustível e a válvula wastegate eletrônica, entre outros.
Na prática, isso garante, entre outras coisas, uma melhor queima do combustível e maior eficiência em diferentes faixas de rotação e trabalho. Uma vez que pode manter as válvulas abertas por mais tempo com acelerador em 100% para ter o melhor desempenho ou reduzir o tempo de abertura/fechamento em uma condução em velocidade reduzida.
Em relação aos antigos motores 1.8 e 2.4 flexíveis, que equipavam a Toro em algum momento dos últimos cinco anos, a marca diz que o novo 1.3 turbo é 5% mais eficiente que o 1.8 e 13% melhor que o antigo 2.4 Tigershark, que durou apenas um ano na gama da picape.
O câmbio automático de seis marchas ganhou uma nova função, batizada de "Neutral Function" pela Fiat. Em pequenas paradas com a transmissão na posição D (drive), ele automaticamente coloca o câmbio na posição N (neutro). Segundo a Fiat, a funcionalidade é focada em melhorar o conforto ao reduzir a trepidação do carro e na redução do consumo de combustível.
O 2.0 turbodiesel é o que já conhecemos, que rende 170 cv e 35,7 mkgf. Nesse caso, há ainda a tração 4x4 e o câmbio automático de nove velocidades com opção de trocas na alavanca e por aletas localizadas atrás do volante.
Suspensão reajustada
Para lidar com a potência e torque maior sem gerar desconforto aos ocupantes, a Fiat fez uma recalibragem da suspensão da Toro equipada com o motor 1.3 turbo.
Ela alterou molas, batentes e amortecedores, para que o sistema estivesse em conformidade com as mudanças que o novo propulsor vai gerar na dinâmica do veículo.
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