Metrô e trens de SP terão novos bilhetes a partir de hoje; veja o que muda
A partir de hoje (26), quem for comprar passagens nas bilheterias das estações de metrô e trem de São Paulo encontrará uma novidade. Saem de cena os bilhetes de leitura magnética e entram tíquetes com um código QR impresso. Segundo o governo do estado de São Paulo, a medida visa aumentar a segurança, diminuir custos e facilitar o acesso nas estações.
Até o fim de maio, funcionários de Metrô e CPTM estarão nas estações para tirar dúvidas sobre o novo sistema e orientar usuários desses transportes.
De qualquer forma, a mudança afeta a menor parte dos usuários desses modais: menos de 15% dos usuários do Metrô e menos de 25% dos passageiros da CPTM usam os atuais bilhetes Edmonson na hora de passar pela catraca.
"Durante uma visita à China, nós percebemos que essa solução traz muitos avanços, uma segurança muito grande. O bilhete físico, além de ter a possibilidade de fraudes, ele tem um manuseio complicado. Ele é importado, é como um papel-moeda", explica Alexandre Baldy, secretário dos Transportes Metropolitanos do governo do estado de São Paulo, em entrevista exclusiva ao UOL Carros.
A própria logística do uso dos atuais bilhetes é complicada, uma vez que após ser utilizado, o bilhete fica na catraca para, depois, ser retirado e retornado às bilheterias. "É como se estivéssemos movimentando dinheiro, o que exige bilheterias blindadas e um forte esquema de segurança", complementa Baldy.
Com a mudança de formato, todas as alterações para ter leitores de código QR nas catracas ficarão a cargo da empresa que administrará o novo sistema. "O custo por bilhete para o Metrô e para a CPTM será expressivamente menor com a adoção do novo sistema. A estimativa é que essa economia, considerando as duas empresas de transporte, chegue a R$ 100 milhões anuais", aponta o secretário.
Como funciona?
Os códigos QR (sigla para Quick Response, ou "resposta rápida") é considerado um código de barras bidimensional e tem uma série de possíveis usos, desde como ferramenta de marketing até em meios de pagamento. No caso das passagens, ele representa um código único referente àquela transação e isso que faz dele um meio seguro para esse fim.
A compra pode ser feita nas bilheterias, em máquinas e em estabelecimentos parceiros - nestes casos, o usuário receberá um tíquete com o código impresso para ser usado nas catracas. Outra opção é usar um aplicativo de smartphone, chamado TOP. Neste segundo caso, basta exibir o código na tela do aparelho e submetê-la à leitura nas catracas do transporte.
O preço de cada passagem continua o mesmo: R$ 4,40.
"Por enquanto, atuamos em um processo de transição, até que os bilhetes antigos sejam retirados de circulação ou expirem a validade de 12 meses", aponta Baldy.
A chegada dos novos bilhetes digitais não deve afetar quem usa o Bilhete Único - de responsabilidade das prefeituras - ou o BOM. Uma vez que os bilhetes antigos sejam retirados de circulação, haverá três formas de acessar Metrô e CPTM: os novos bilhetes digitais, os Bilhetes Únicos municipais e o Cartão BOM.
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