Lyft segue Uber e desiste de desenvolver carro 100% autônomo
A empresa de transporte urbano Lyft seguiu sua concorrente, a Uber, e anunciou que não pretende mais desenvolver tecnologia para veículos 100% autônomos. Sua unidade de desenvolvimento foi vendida para a Toyota.
De acordo com especialistas, este movimento se deve ao fato de que as empresas - que outrora investiam e vendiam ao público que a tecnologia autônoma já estaria próxima do mercado - aceitaram que a complexidade de seu desenvolvimento em cidades ainda é muito alta e consumirá alguns anos.
"Houve muitas declarações otimistas há cinco anos ou mais, de que estaríamos experimentando níveis totais de automação", disse Susan Shaheen, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, ao site Market Place.
No entanto, de acordo com ela, os ambientes urbanos ainda são bastante desafiadores para a inteligência artificial atual.
O analista Sam Abuelsamid, da Guidehouse Insights, acredita que o tempo a esperar para o retorno do investimento foi determinante para a desistência as empresas.
"A Uber e a Lyft decidiram que não vale a pena investir muitos bilhões de dólares neste problema, e que é melhor concentrar tudo apenas em um negócio principal."
Ele também apontou que a eliminação de motoristas não necessariamente deixaria o negócio mais lucrativo, com despesas com limpeza e manutenção - feitas pelos motoristas atualmente - tendo que ficar a cargo da empresa.
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