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Moderna e retrô: Ferrari Roma chega ao Brasil com 620 cv por R$ 3,3 milhões

José Antonio Leme

do UOL, em São Paulo (SP)

28/05/2021 11h50Atualizada em 28/05/2021 11h54

A Ferrari Roma chega ao Brasil pouco mais de seis meses após seu lançamento na Europa. O novo GT da marca italiana chegou inicialmente com apenas duas unidades, cada uma por R$ 3.300.000.

O modelo com visual moderno, porém de inspiração retrô na cidade de Roma dos anos 1950 e 1960, tem linhas bastante ousadas se comparado aos demais modelos da atual gama da marca.

Sob o capô, adota um V8 3.8 turbo que rende 620 cv entre 5.750 rpm e 7.500 rpm. O torque é de 77,5 mkgf entregues entre 3.000 e 5.750 rpm.

A transmissão é a automatizada de dupla embreagem e oito marchas derivada do SF90. De acordo com a marca, o novo esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos, chega aos 200 km/h em 9,3 s e tem velocidade máxima de 320 km/h.

Com um aerofólio que se esconde em condições normais, quando está ativado, ele pode aumentar a pressão aerodinâmica em 95, especialmente se comparado a antecessora, a Ferrari Portofino a 250 km/h.

Por dentro, o modelo aposta em bastante tecnologia, além da performance. O painel de instrumentos é totalmente virtual, mas emula o painel esportivo tradicional, com o conta-giros no centro, e tem 16".

No console central há uma tela sensível ao toque para a central multimídia de 8,4" com navegador GPS integrado. Por ali também é feito todo o comando de ar-condicionado e demais funções. Função herdada F12 Berlinetta, em frente ao passageiro sobre o porta-luvas há outra tela de 8,8" na qual ele pode ver velocidade do carro e dados do sistema de som.

No volante multifuncional, os comandos também são sensíveis ao toque, a exceção dos botões de partida e do "manettino", o seletor giratório que muda os modos de condução. Os modos, inclusive, são: conforto, esporte, corrida, pista molhada e ESC desligado (controle de tração e estabilidade).

Os comandos do câmbio são pequenas chaves logo abaixo da central multimídia, que a Ferrari também batiza de Manettino. Uma para a ré, uma optar entre o modo automático ou o manual com trocas pelas borboletas atrás do volante e outra para manter a marcha reduzida. Na Roma, é a primeira vez que a Ferrari adota esse sistema de comando do câmbio em um GT (motor dianteiro).